III

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A chegada do trio maravilha
E
Quíron necessita de livros de cortesia

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Uma escuridão cobria sua visão e seu corpo estava repousado em algo fofo, um cama talvez. Abriu os olhos e os piscou para se acostumar com a luz que estava por todo o quarto. As paredes repletas por pôster da Marvel e da DC, não estava no chalé mas sim no seu quarto, saiu da cama e abriu a porta do cômodo.

Atravessando o corredor que todos os dias era quente e iluminado se encontrava escuro e gélido, avançado até o antigo quarto de Cyrus. Adentrando o lugar se deparou com o garoto sentado na cama olhando sua câmera fotográfica.

- Mas que porra?- foi a única coisa que saiu de sua boca antes de ser empurrada contra a parede com força.

Preste a soltar um grito sua boca foi tapada pela mão de quem fosse aquela pessoa- Cyrus é que não era- retirando a mão da face colocou o dedo indicador na boca, sinalizando para ficar calada.

- Bruxa Escarlate, filha de Hécate. Venha me encontrar.- falou o ser com uma voz feminina. Definitivamente não era Cyrus.

-Quem é você?- perguntou mas antes que a pergunta fosse respondida o quarto se cobriu em fumaça.

Quando o quarto ficou totalmente coberto pela névoa cinza, avistou três silhuetas do que parecia uma garota e dois garotos. O do meio sendo o mais alto, à sua esquerda o outro moleque tentava correr de algo em cima de sua cabeça e a garota avançando para a frente. Não teve tempo de se aproximar pois acordou num pulo levantando os lençóis juntos colados à pele completamente suada.

Arfou por oxigênio para recuperar os sentidos, com a respiração já moderada olhou as horas - seis e meia. Ótimo. Será que nunca vai poder ter um sono em condições?
Se levantou e caminhou até o banheiro, olhando no espelho seu cabelo estava fantástico, era um dia de cabelo revolto. Sem paciência para o pentear se enfiou dentro do chuveiro e o lavou.

Saindo do banheiro com a cabeleira morena amarrada num coque, sentiu algo peludo roçando contra as pernas. Olhando para a criatura que não parava de ronronar, se deparou com uma bolinha peluda de coloração laranja e olhinhos verdes.

- Goose. O que está fazendo aqui? Seu maroto.

Pegou o gatinho nos braços e o acaricou o pelo fofinho, o gato emanava um aroma a orquídeas. Seu pai o tinha lavado à pouco tempo. Goose era um gato persa laranja. Ainda lembrava a dificuldade que ele e seu pai tiveram para se dar bem, e como teve que convencer o homem que cuidaria bem dele.

Pousou o gato no chão e saiu do chalé seguida pelo bichinho. Caminhou até o chalé de Hermes, espreitou pela janela e o encontrou num dos beliches deitado todo torto. Não o julgava durmia pior, só não tinha escoliose por ser muito baixa ou milagre.
Usando telepatia levou uma das canetas em cima de uma das cabeceiras e a enviou em sua orelha, ele pula e com os olhos entre abertos inspeciona o quarto e para na janela, onde a mesma estava acenando.

Ele abre a porta e a olha ao que recebe um abraço e um empurrão da mais baixa para dentro do banheiro o deixando lá dentro.

- Se despacha.- sussurou pela fechadura.

- Sabe , bom dia também é legal de se dizer.- reclamou, quando saiu do banheiro já pronto. O puxou para fora do seu chalé.

- Vai para merda. - fechou a porta atrás deles.- Anda prometi a Norman que treinava com ele hoje.

CHAOS -  L.ValdezOnde histórias criam vida. Descubra agora