CHAOS - L.Valdez

I

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Novo semideus e
O retorno ao acampamento
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Trim! Trim!

O som alto da campainha tocava, anunciando o fim das aulas pela aquela manhã na escola para , o que levou Nadjeda a se assustar pela quebra do silêncio e da quebra de raciocínio que decorria em seu cérebro. Arrumou rapidamente suas coisas se despidiu de seu professor e seguiu para o refeitório. Sendo sincera com todos não havia prestado atenção a nada de nenhuma aula, desta vez não pelo seu TDAH- ou pela horrível maneira que Sr.Garryson explicava os compostos químicos-, mas sim pela sua cabeça que andava a mil após o sonho que teve à duas noites atrás e sua conversa com Quiron sobre o mesmo.

Não havia sido im sonho normal, era algo a mais do que memórias da batalha de manhattan, algo a mais do que o conforto das palavras doces de sua avó, das sessões de noites de garotas com sua zieta, era algo maior do que tudo isso. Afinal, porque é que estariam três pessoas caindo do céu e aterraram no rio do acampamento, sem haver uma mãozinha marota dos deuses nisso? A poeira embaixo do tapete do apartamento de cima estava caindo no seu chão. Os deuses queriam algo a mais com Nadjeda, mas ela não.

A garota só queria uma vida comum de adolescente, mesmo que ter mãos mágicas e uma mãe divina não vosse comum para muitos, só pedia por uns anos, meses de paz após o verão passado, após a guerra contra os seus. Havia fugido por um motivo, não aguentava mais ter que sofrer e limpar a merda dos deuses, de os cobrir e perdoar de tudo. Ela não deixaria seus irmãos por nada naquele lugar sozinhos e tendo que ir em missões onde poderiam morrer por pecados de seres divinos.

No entanto, Nadjeda fez o que tinha que fazer revelou seu sonho a Quiron procurando por uma resposta lógica e sábia do centauro, uma que não envolve-se profecias e missões, mas isso era pedir demais no mundo dos semideuses. Quiron colocou a possibilidade de seu sonho ter haver com o desaparecimento de Percy Jackson, que ocorreu á quatro dias atrás. Por mais que a vida de um semideus sempre fosse complicada a de Percy ainda dava arrepios a Nadjeda, o garoto era enviado em missões e estava envolvido em profecias todo ano, coisas de ser filho de um dos três grandes.

Após a conversa Nadjeda considerou a proposta de Quiron de voltar para o acampamento, para voltar a ver todo o mundo e ter proteção para o que era seu sonho. A garota não havia voltado após as duas semanas de pausa que pediu, não só pelas memórias mas pela vergonha, a vergonha de ter deixado seus irmãos  e amigos quando mais precissavam dela, a vergonha de ter....

Pare, Nadjeda! - pensou, não queria chorar, não na escola e nem por aquele motivo outra vez. O que teve que acontecer, já foi.

Impactos altos contra o chão invaditam as orelhas da morena, olhando na direção do som notou um garoto correndo desperado. Nada demais - era só um garoto do piso especial - diria ela se não tivesse sentido a aura pesado e horrenda de.... Uma quimera que invadiu o espaço vazio atrás do de cabelo crespo. Essas pragas nunca acabam, não .

Notando o puro horror na cara jovem do garoto, não tinha mais de treze anos de certeza, o puxou para a porta mais próxima. Tapou sua boca antes que pudesse gritar por impulso, aliviou a pressão que tinha imposto no seu ombro para o puxar.

- Shhh! - pronunciou com o dedo indicador em frente à boca olhando nos olhos arregalados do garoto. Eram quase da mesma altura então não era um esforço. - Eu sei que parece loucura, mas tenha calma e confie em mim. Ok? - disse, vendo o de pele retinta assentir com a cabeça.