" Algumas pessoas florescem no caos."
Nadjeda Shabina Rossi, tentava reconstruir sua vida após o último verão, tinha deixado o acampamento com intenção de não voltar mais. Porém como todo o semideus a sua história já estava escrita pelo destino, e e...
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0032. O AVISO DE TREZE DIAS _____________________________________________
O RESTO DA NOITE FOI UM BORRÃO. Nadia se lembrava vagamente de ter recontado a história de sua busca, mas ela não ajudou muito com suas mãos trêmulas e sua visão embaçada que dificultava a formulação de palavras. Ela não conseguia pensar direito, especialmente depois do que aconteceu com ela.
Nadia nunca ficou mais grata por ver um colchão em sua vida quando chegou à cabana de Hécate. Tanto que ela conseguiu ignorar a estátua de sua mãe que agora a assustava desde que a conheceu pessoalmente. A estátua não era mais mistificadora, era mais um lembrete da pressão e da traição que ela havia sofrido por parte de sua mãe.
Mesmo assim, era fácil ignorar quando sua visão estava tão distorcida pela exaustão, assim como o presente verde embrulhado em sua cabeceira. Ela apagou como uma luz assim que sua cabeça bateu no travesseiro.
Nadia sonhou que estava num templo no topo de uma colina alta. Havia turistas andando com câmeras e chapéus de sol, mas nenhum deles pareceu notá-la. Foi como se assim que seus olhos se voltassem para ela, eles se virassem para o outro lado imediatamente. Nadia podia sentir a Névoa bloqueando a visão dela e quando viu quem estava na sua frente, entendeu o porquê.
- Kaliméra, Nadejda. (Bom dia, Nadejda.) - Atena estava diante dela não como durante a visita à Pedra do Sono, mas diferente. Ela parecia incrivelmente grega e majestosa, como se tivesse grande poder onde eles estavam. Nadia então percebeu onde eles estavam. O templo era o Partenon, no topo da Acrópole ateniense. - Den eínai exairetikó? (O nascer do sol não é lindo?) -
Nadia se perguntou por que ela estava falando em grego, mas optou por não questionar. Atena parecia estranhamente satisfeita em comparação com a forma como ela se viu no primeiro encontro, como se estivesse extraindo poder do ambiente. Nadia percebeu que se sentia confortável onde eles estavam, na cidade de sua força, em vez de em um templo no Olimpo.
- Naí. ( Sim) - disse ela, vendo o brilho amarelo no céu azul pálido que se erguia. - Allá nomízo óti protimó ti nychta. ( Mas acho que prefiro a noite.)
A expressão de Atena estremeceu por um momento antes de ela olhar para Nadia.
- Dystychós, den írtha edó gia na syzitíso ti sfaíra tou patéra mou. ( Infelizmente, não vim aqui para discutir o reino de meu pai. ) Athena esboçou um pequeno sorriso que Nadia percebeu que parecia bastante tenso. - Den thélo na enochlíso ton ypno sas, allá eínai o mónos trópos pou boró na epikoinoníso mazí sas se aftín ti forma. ( Não pretendo perturbar seu sono, mas é a única maneira de entrar em contato com você desta forma. ) Ela disse. - Syntoma tha zérete tin alítheia, allá edó eínai pou eimai ischyróteros. Ísos na min méino edó gia poly, tha ithela móno na sas po kálá -Enceladus den tha epistrépsei poly syntoma. ( Você logo saberá a verdade, mas esta é onde sou mais forte. Posso não ficar aqui por muito tempo, só queria dizer-lhe 'muito bem' - Encélado não voltará tão cedo.)