Capítulo 22

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  Jimin

Meu Jun pegou as flores de volta e saiu me carregando, ele estava tão cheiroso que nem reparei que estava me esfregando em seu corpo.

Quando voltei a minha realidade eu fiquei quietinho mas continuei esfregando o rosto em seu pescoço.

Coloquei a ponta da língua pra fora e comecei a passar por toda a pele que estava ao meu alcance.

-Toma neném, abre. -Peguei a chave de suas mãos e destranquei já girando a maçaneta também -Meu bem pode me fazer um favor?

-Claro Panteirinha.

-Tira suas roupas e coloca ali no meio. -Assenti e fiz o que meu alfa havia pedido, coloquei no centro do lugar e virei pra ele.

-A blusa tá suja.

-Não tem problema vida, é só pra canalizar seu cheiro.

-Kookie?

-Fala meu coração. -Jeon agora estava colocando algumas flores ao redor das várias roupas dele espalhadas pelo chão.

-O que é um ninho?

-Ninho é um lugar íntimo que o alfa ou o ômega monta quando ele ou seu parceiro vai entrar no cio, forramos com coisas pessoais e íntimas como roupas que contenha nosso cheiro ou algo mais que tenha um valor sentimental, como as flores. -Assenti. -E como é muito íntimo o ninho é feito em casa, em um lugar seguro e confortável.

-Mas estamos na casa do tete e você está montando um ninho.

-Eu estou em pré-Hut, e mesmo sabendo que meu anjinho não vá engravidar agora meu lado animal e eu queremos que seja especial pra você também, queremos que você sinta toda a expediência e que sinta a importância de se deitar em um ninho com a pessoa amada. Assim como vai ser isso tudo pra mim também.

-Que lindo Panteirinha. -Ele sorriu pra mim.

-Vou ficar mais possessivo em tudo com relação a você mas não precisa se preocupar, eu nunca te machucaria.

-Isso nunca passou pela minha cabeça meu amor.

-Outra coisa amor, é o primeiro Hut que eu me permito ficar acordado, não sei como vai ser e nem como vou me comportar, principalmente agora que ele veio adiantado, não sei o que esperar. -Assenti prestando bastante atenção. -Mas eu sei que vou querer fazer amor a todo momento e não será carinhoso na maioria das vezes, será bruto e carnal.

-Entendi. -Sorri lhe passando conforto já que ele parecia um pouco preocupado.

-Então me prometa que se eu sair do controle você vai pedir ajuda.

-Você quer que eu chame alguém pra se deitar com você também? -Arregalei os olhos.

-Não amor, nunca. -Me puxou colocando em seu colo. -Quero que você peça ajuda para te tirarem daqui, uma vez que eu entrar oficialmente em Hut e sentir o seu cheiro, o cheiro do amor da minha vida eu vou querer te prender comigo, vou ficar fora do meu normal então se fugir do meu controle me prometa que vai pedir ajuda pra sair.

-Eu prometo.

-Ótimo, assim eu fico bem mais tranquilo.

[...]

O que não esperávamos é que eu também fosse entrar no cio naquele dia, e primeiro que ele.

De início eu fiquei assustado porque não entendia o que estava acontecendo comigo, não deixava ninguém além de Jeon me tocar, estava apavorado.

Tae fez um chá calmante pra mim o que fez adiar o cio, ele ainda viria hoje mas aí teria algumas horas para me organizar.

O que foi muito bom para que eu entendesse muita coisa, e quando tudo começou a fazer sentido outra coisa veio como uma rajada luz pra nós dois.

O ninho não foi feito por causa do Hut do meu alfa. Mas sim pelo meu cio que já estava chegando.

Seu lado animal estava preparando tudo mesmo sem que soubéssemos para que fosse especial.

Ele preparou tudo antecipadamente para que passássemos nosso cio do modo tradicional e na intenção de que Jun me engravidasse.

Nós conversamos a sós, apenas nós dois e nosso coração aberto para qualquer que fosse a decisão sobre gravidez.

E a decisão certa para aquele momento foi que não íamos ter filhos nesse Hut por causa da minha honra, não somos casados e daria o que falar, ainda mais nesse caso.

Essa era a decisão principal, decidimos que eu iria tomar chá durante todo o período para evitar de que ele colocasse um bebezinho dentro de mim.

Mas essa decisão não era a que queríamos verdadeiramente, tivemos outra conversa depois colocando os prós e contras sobre a mesa. e os contras não eram nada comparado aos pros.

Se eu engravidar estando ou não casado não fará diferença alguma em nossa vida e em nosso amor, e nossas decisões não diz respeito a ninguém além de nós próprios.

Não podemos deixar de fazer as coisas que queremos pelo que os outros vão pensar, nós já estamos juntos e firmaremos esse laço com a marca.

O que os outros vão pensar não importa, porque a vida é nossa e o filho será apenas nosso também.

A decisão tem que ser tomada por nós dois sem medo de nada então decidimos que teremos sim o neném, essa é a decisão final.

Vamos nos marcar e ele vai atar dentro de mim fazendo assim termos 99% de chance de uma gravidez se estiver dispensado o uso do chá.

O que é nosso caso.

Vai dar tudo certo.

-Amor. -Chamei pelo moreno que havia acabado de ir para o banheiro.

-Sim pinguinho? Está sentindo dor? -Assenti fazendo ele vir rápido em minha direção. -Seu cio chegou, não podemos mais adiar pelo remédio ser forte. -Me olhou apreensivo.

-Ta tudo bem amor, eu já estou pronto. -Choraminguei. -Só me ajuda.

-Ajudo vida. -Ele me pegou nos braços e me colocou sobre o ninho com uma delicadeza enorme, somente com isso meu cheiro se expandiu pelo quarto todo e mesmo com muita dor eu estava um pouco mais relaxado sentindo todo esse cheiro do meu amor.

-Ta doendo Panteirinha, faz parar. -Jun começou a todas todas suas roupas bem rápido e me ajudou a tirar as minhas também logo em seguida.

-Eu vou fazer parar. -Me deu um selar ao que se enfiou entre minhas pernas procurando uma posição confortável pra ficar. -Você já vai se sentir bem.

É o que eu espero, porque isso dói tanto que está me deixando tonto.

Como eu estava liberando lubrificante aos montes ele não precisou me preparar, então só colocou dentro de mim me fazendo gemer manhoso.

Isso é tão bom.

Tão bom.

EmperorOnde histórias criam vida. Descubra agora