Capítulo 28

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Jungkook

Jimin já estava no chão enquanto brincava com a barra da minha calça.

Ele mexia ali com as garrinhas e vez ou outra com os dentes, puxando como dava.

Tão pítico.

Mas foi apenas um minuto de distração pra ele sumir, em um segundo ele estava ali mordendo minha calça e em outro Jimin havia desaparecido.

-Bebê -Me levantei rápido olhando ao redor, agora sim ficou difícil achar meu ômega por causa do minúsculo tamanho dele -Amor.

Comecei a andar pela sala procurando meu bebê mas nada dele, até eu olhar pra porta e ver que estava aberta.

Corri na direção e logo estava no jardim, meu coração se aliviou quando avistei meu pequenino correndo.

Mas me enraiveci quando percebi que ele estava correndo de algo.

Ou melhor.

De alguém.

Corri e rugi para afastar aquele alfa dali e acabei por me transformar, entrei na frente do meu príncipe mostrando minhas presas para aquela ameaça.

-I-imperador -Fui pra atacar mas parei ao ouvir um miadinho sentido, me virei e comecei a lamber meu bichinho branco.

-Meu amor -Fui lambendo até fazer ele se deitar, daí passei a lamber sua barriguinha -Está tudo bem com você? Com vocês?

Estamos os dois em forma animal então conseguimos nos comunicar facilmente.

-Jiminie está muito cansado -Colocou a linguinha pra fora.

-Oh meu bebê -Abocanhei na parte de cima do seu pescocinho e comecei a andar com ele pra dentro.

Taehyung vinha correndo mas parou aliviado assim que nos viu entrando.

-Pelo amor de Deus Jimin, que susto pequeno -Meu anjinho choramingou -Vocês estão bem? Preciso matar alguém?

Soltei meu pequeno que veio ligeiramente tentando escalar meu corpo, me deitei deixando ele subir ali e chamei a atenção de meu irmão enquanto mexia a cabeça de um lado para o outro negando.

Meus amores estão bem e é isso que importa.

-Porque saiu assim meu bem? Deixou seu panteirinha muito assustado.

-Desculpa amor, Jiminie viu um animalzinho e foi atrás.

-Quer ir ficar lá fora um pouquinho? -Ele miou como se negasse na mesma hora.

-Quero ficar com você, estou com medo.

-Tudo bem meu pinguinho, se segure, vamos pro quarto -Logo senti ele se mexer e logo ficou quietinho, me levantei devagar e bati a pata no chão atraindo a atenção de Tae pra nós.

Fiz alguns movimentos e ele assentiu.

Nisso eu comecei a andar lentamente, assim que chegamos no quarto minha bolinha de pelos pulou de cima de mim e ficou tentando subir na cama.

Coisinha pequena da minha vida.

Subi ali e o puxei pra que deitasse comigo fiz ele ficar entre meus braços, lambi seu rostinho e deitei a cabeça no acolchoado macio enquanto admirava a beleza do meu ômega.

Ficamos assim por longos minutos até ele se levantar ficando sobre quatro patas.

Ele começou a rodar me fazendo sorrir, sorri até ele parar com a bunda em minha direção e jogar seu tronco pra frente ficando bem empinado.

Cheguei o rosto perto cheirando aquela área tão bonitinha e rosnei quando o cheiro intenso inundou meu focinho.

Primeiro eu cutuquei ali e depois comecei a lamber, meu gatinho só sabia miar em desespero e gemer em sua mente.

-Tá gostoso amor? -Perguntei dando outra lambida sentindo o cuzinho pequeno se contrair.

-Sim meu panteirinha, está uma delícia -Gemeu manhoso -Sua língua é bem quentinha.

Resolvi parar de falar e deixar com que agíssemos apenas como dois animais, então pensando nisso eu intensifiquei as lambidas a medida que ia o cutucando com o focinho.

Apenas no momento que eu ia tentando subir sobre seu corpo que eu percebi, Jimin e eu estamos em espécies destintas, principalmente em tamanho.

Eu tenho que ter a consciência que isso não vai rolar.

Mas como nem tudo é tão fácil ele começou a se empinar mais e tentar vir em minha direção.

Cheirei ali de novo e puta que pariu, que tentação.

Coloquei a língua pra fora e comecei a forçar contra seu cuzinho, essa é a única maneira que pensar em penetrar meu ômega.

Eu sou uma pantera, Jimin é um gato.

Se eu pelo menos tentasse cruzar com ele eu não estaria pensando com a cabeça certa, meu bebê não tem tamanho e nem estrutura pra me aguentar nessa forma.

Não quando ele está em sua forma animal também.

A ponta da língua entrou e eu fiquei usando ela por um tempo, em um vai e vem delirante, até que eu rodei a língua em seu interior.

Depois disso não durou muito, meu bebê deixou seu corpinho cair pra frente e eu passei a língua ali mais uma vez ouvindo um miado manhoso.

Puxei ele de volta o aconchegando entre meus braços e patas o deixado bem apertadinho ali.

Lambi sua pequena boca e ele devolveu todo afobado.

Sinceramente, se fôssemos da mesma raça eu com certeza tinha feito amor com meu Jimin agora a pouco.

Agora é esperar sua boa vontade de se transformar novamente para que possamos aproveitar e fazer um amor bem gostinho.

Já estou ansioso pra esse momento.

Ele não tem ideia do quanto.

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