Capítulo 24

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  Jungkook

Tenho nem palavras para descrever os dias de cio que passamos, meu bebê não consegue andar, não consegue sentar..

Falar então? O mínimo do mínimo e ainda é só eu que consigo entender.

Está mais apegado a mim e três vezes mais ciumento, isso é por causa da marca recém feita.

Ele vai ficar mais manhoso e mais arisco durante um tempo.

Não que eu ligue, problema de quem ousar se aproximar de mim.

Íamos embora hoje, a intenção era ficar dois dias com Tae e voltar pra casa, já que tenho assuntos pra resolver.

Mas o Hut resolveu vir, e meu anjo e está muito cansadinho, então por isso vamos apenas amanhã.

-Amor. -Entrei no quarto com a comidinha dele e me desesperei quando vi ele chorando. -Meu bem. -Fui rápido em colocar a bandeja na estante que tinha ali e o peguei no colo. -O que foi? Conta pro seu panteirinha.

-Jiminie quer você. -Falou com bastante dificuldade e rouquidão, a voz dele quase não saia.

-Já estou aqui meu bebê, todinho pra você. -Apertei ele em meus braços. -Quem esteve aqui? -Tinha o cheiro se uma terceira pessoa no quarto.

E isso não me agrada.

Ele abriu a boquinha mas não saiu voz.

-Foi essa pessoa que fez meu bebê chorar? -Ele assentiu com a cabecinha ficando bem grudado comigo. -Vamos resolver isso agora mesmo meu bem.

Enrolei um lençol em seu corpinho porque ainda estava um tempo frio e descemos, meu neném ainda chorando baixinho e fungando bastante.

-Sei que vocês mandam aqui e que somos apenas visitantes mas eu preciso resolver uma coisa, urgente.

-Fica a vontade, sinta-se em casa. -Yoongi respondeu sério, ele sabe que eu não faria nada onde não é meu território se não fosse preciso.

-Jimin está chorando? -Tae se levantou rápido já vindo pra perto de nós mas meu bebê só grudou mais em mim.

-Então, é sobre isso, enquanto eu arrumava comida pra ele alguém entrou no quarto. -O ômega a minha frente fechou a cara parecendo bem irritado.

-O que é?

-Ômega.

-Reúna todos os ômega que trabalham no castelo. -Falou pra um guarda que estava perto e ele assentiu já saindo. -Pra já.

-Vamos resolver isso tá bom meu amor? -Ele assentiu deixando um beijinho sobre minha marca, meu bebê estava tão tristinho.

Dava pra sentir todos os sentidos do meu neném bagunçados, ele estava bem triste.

-Amo você meu gatinho.

-Jiminie também te ama. -Falou com a dificuldade de sempre.

-Quer tentar falar pro Kookie?

-Jun jogar Jiminie mato. -Só pode ser brincadeira com a minha cara. -Marca falsa.

-Amor. -Ele negou com a cabecinha.

-Tiver nenê, morte.

-Falaram que nossa marca é falsa? Que seu Panteirinha ia te abandonar..

-No mato. -Respirei fundo, o que leva uma pessoa a falar isso pra um anjinho como meu ômega?

-E se tivermos bebê ele vai, vai.. -Meu pequeno me olhou. -Morar com papai do céu? -Eu não falo ou trato Jimin de forma infantil.

Mas isso é muito pesado pra falar assim, ainda mais pra ele que já está sentido.

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