Jordan Parrish - Beacon Hills
- O que estamos mesmo fazendo aqui?
Lydia pergunta claramente com nojo da poeira alta e do calor exacerbante.
- Procurando por provas.
- Mas não é óbvio? Esses acidentes não poderiam ser coincidência.
- Diz isso perante um juiz, Ruivinha.
Tiro do rosto o óculos escuro que eu odiava. Uma garota que eu costumava sair me disse que eles causam intimidação, e todas às vezes que eu preciso arrancar algo de alguém, eu os coloco no rosto. É impressionante como realmente funciona.
Vir no ferro velho era minha última opção. Se eu realmente conseguisse provar que alguém estava por trás dos acidentes e de bônus achasse Stilinski e Hale (ou a carcaça deles), eu realmente me tornaria Coronel em pouco tempo. Não me leve a mal, claro que eu prezo pela vida dos dois e de todo civil, mas sejamos honestos, qual a chance deles estarem vivos?
Além do mais, não gosto da ideia de ter essa garota de 21 anos, falante, irritante e laranja do meu lado. Mas se eu quero subir de nível, talvez precise dela.
- Escuta aqui, o computador pifou, vocês terão que olhar no livro.
Um homem esguio e de meia idade volta para trás do balcão e joga um grande livro grosso e empoeirado sobre ele.
- Tem certeza que o computador não funciona?
Lydia aponta para a caixeta branca e de 1500 a.C. que também repousava empoeirada numa mesa ao canto.
- Foi o que eu disse.
No condado de Beacon Hills, haviam no total 12 ferro-velhos com milhares de carros. A polícia não tem acesso ao sistema para qual deles os carros são levados depois da perícia. O jeito era procurar.
- Hmmm, e você se importaria de pegar um copo com água bem gelada pra mim?
Ela sorri de canto e coloca os braços em cima do balcão de modo que seus seios fossem realçados.
O homem a encara quase sorrindo de volta e pede um minuto.
Assim que ele passa pela porta ela corre para o computador e começa a mexer na CPU.
- O que tá fazendo?
- Roubando a placa de memória.
- Roubando!? Você tá com um delegado!
Ela é doida?????
- Então não olha! - Lydia diz arrancando uma peça escura de dentro da caixa.
Ela é maluca. Ótimo.
- Tá achando que somos a dupla impecável do pai do Nemo e a Dory? - Sussurro com raiva.
Colocando a parede da caixa de volta no lugar como se nada tivesse acontecido, ela levanta e bate as mãos uma na outra.
- Deu certo no final, não deu? Eles encontraram o Nemo. - Diz passando rápido pela porta e eu respiro fundo antes de ir atrás.
Entramos no carro e ela começa a rir.
- Do que tá rindo?
- Eu gostei disso de ser policial, sabia? Essa adrenalina. - Lydia responde empolgada.
- Policiais não roubam. - Ela revira os olhos e começa a destruir a placa de memória. - Eieiei! Não temos que colocar isso em outro computador?
- Ah, pelo amor de Deus.
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Lagoa Azul: Improvável destino
FanficMalia Hale é uma modelo promissora, recém descoberta e Stiles Stilinski é guitarrista em uma das bandas mais famosas do estado. Dois futuros famosos que nasceram na mesma cidade, mas convivem em realidades completamente diferentes. Hale sempre teve...