17 - Boate

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Acordo e vejo que esta vetando, o inverno chegou rápido esse ano. Levanto da cama e meu celular toca, é Kawarama querendo sair com uns amigos dele, o mesmo me convidou e pediu pra chamar Óbito, concordo e saio pra tomar um banho, visto uma roupa confortável, de frio de preferência e saio do quarto, desço e me junto a eles no café.

— Bom dia! — fala Óbito animado.

— Bom dia — encho minha xícara de chá e do um gole nela — Lembrei — deixo a xícara na mesa — Kawarama convidou você pra ir a uma boate hoje, quer ir ?

— Você vai ? — Madara olhou de relance pra mim.

— Vou, faz tempo que não vou a uma boate, se ela for boa voltarei — Óbito deu risada.

— Olha só, aos poucos vou sabendo mais sobre você — arco a sobrancelha.

— A muitas coisas que você não sabe sobre mim — volto a tomar meu chá.

— Bota coisa nisso — murmura Madara dando para se ouvir. Encaro ele séria.

— E tem muitas coisas também que você não sabe sobre seu pai — Madara me encara. O olho com deboche.

— Falando assim até parece que se conhecem a anos — Óbito fala encarando  nós dois.

— Você não faz nem ideia - arca a sobrancelha com raiva.

— Porque estão se encarando desse jeito? Parecem inimigos.

— Amigos é que não somos — digo.

— Então são o que ?

— Estranhos — diz Madara sério  — Estranhos que nunca deviam ter se encontrado.

— Pelo menos concordamos com alguma coisa Uchiha — continuo encarando ele. Era impressionante o quanto ele me deixa com raiva.

— Parem com isso, parecem um casal brigando — Óbito revira seus olhos.

— Até parece — volto minha atenção pro chá e Madara fez o mesmo.

— Não fale asneiras Óbito, agora se me dão licença, tenho que sair — levanta da mesa.

— Vai a onde? — Óbito questiona.

— A um lugar — ele olha para mim e logo sai do cômodo.

— A que horas vamos? — Óbito pergunta pegando em uma maçã.

— Não sei, mas esteja pronto as 20h — termino meu cha e levanto.

Subo pro meu quarto e me arrumo, saio de casa e vou até em casa a procura de Kawarama, preciso tratar um assunto que não tratamos ainda, entro em casa e vou até seu quarto, quando abro vejo que ele não mudou nada em seu quarto, está do mesmo jeito, bagunçado.

— O que faz aqui? — ele levanta da sua cama.

— Sabe que temos arrumadoras, certo? — fecho a porta atrás de mim e fico observando o seu quarto, meu irmão é realmente um porco. O que salva nele é sua beleza.

— Sabe que gosto do meu quarto assim — da de ombros.

— Você é etsranho — me aproximo dele.

— Vai na boate hoje ?

— Vou, Óbito vai também.

— Aí sim! Vamos agitar — diz animado.

— Não é pra tanto — do risada — Enfim, vim aqui porque quero um dos carros — ele fecha sua cara e se levanta indo guardar seu livro na prateleira.

— Você ficou com todo o dinheiro do vovô e quer umas das coleções é isso mesmo?? — me encara ao guardar o livro.

— Sim — vou até seu sofá e me sento — Gosto da minha moto mas também quero um carro — cruzo minha perna e relaxo meu braço na guarda do sofá.

Apaixonada por um UchihaOnde histórias criam vida. Descubra agora