— Como assim eu estou de castigo ?! — protestei ao saber por Óbito enquanto estava tomando café — Você não é o meu pai! Não pode me colocar de castigo achando que manda em mim!! — me exalto.Estamos no seu escritório agora, minhas mãos se apoiam na mesa enquanto meu corpo esta um pouco inclinado para a frente.
— Não mandei fazerem besteira ontem — diz focado em seus papéis despreocupado.
— A gente não fez nada — resmunga brava — E mesmo se tivessemos você não teria nada haver com isso, já somos bem grandinhos para tomar conta de nós mesmo.
— Não foi isso que eu vi — vira a folha lendo a outra parte com seus óculos.
— Não pensa que você pode me prender aqui, eu tenho coisas e fazer e não vou perde o meu tempo com você — tiro minhas mãos da mesa e começo a andar até a porta.
— Seu pai mandou guardas para a vigiar se caso isso acontecesse — paro de nadar e encaro ele incrédula.
— O que anda falando para aquele velho ?! — elevo o tom da minha voz séria.
— Só contei o que houve ontem — ficou ainda focado nos papéis, o que já estava me irritando — Então ele disse que mandaria alguns guardas para impedir de você sair — ele me encara — Já que você é especialista nisso — ele mantém seu rosto calmo sem expressão alguma.
— Não pode fazer isso — murmuro com raiva — Não pode me prender aqui!!!
— Sugiro que se acalme Alisa — seu tom de voz ficou sério — Não vou tolerar birrise na minha casa. Se não acha isso justo então converse com seu pai — ele volta para os papéis — Agora saia, estou ocupado.
Alisa novamente sente aquela sensação de estar enjaulada como um animal. Madara estava sendo que nem o pai dela e isso a irritou muito. Alisa odiava que as pessoas ao seu redor ficassem dando ordens a ela como se fosse uma criança indefesa e a colocando onde bem entende. Ela jurou dar um basta nisso mas ao que parece as coisas não estavam saindo do jeito que ela desejava.
Ficando mais uns minutos encarando o Madara com tanta raiva, Alisa acaba por sair da sala dele e fazer questão de bater a porta com tanta força que a estremeceu. Indo para seu quarto ela tromba com Óbito que notou de cara que ela não queria conversa, então ele a deixou ela ir até seu quarto e quando chegou se trancou e se deitou na cama.
Óbito percebeu que a conversa que ela teve com seu pai não devia ter sido nada boa, então ele subiu lá em cima e bateu na porta, com a permissão do Madara ele entra, o moreno encara ele de relance e volta aos papéis.
— O que quer ?
— O que houve ? — ele se aproxima da mesa — Acabei de passar por Alisa no corredor e sua cara não era umas das melhores, brigaram?
— Ela só está fazendo birra, deixe ela sozinha, logo ela melhora e volta a ser gente.
— Mas porque ela estava brava ?
— Por causa do castigo — vira outra página despreocupado ainda.
— Eu meio que concordo com ela pai — Madara encara seu filho que hesitou na fala — O senhor não esta sendo exagerado ? — arqueia a sobrancelha ainda hesitante.
— Não. Não acho. Estou sendo bondoso ainda em deixar os dois irem a aquele Maldito jantar mas não acho que estou exagerado nem um pouco se é isso que quer saber — Olha sério para o menor.
— Mas pai, a gente mal sabia que era ele, e outra, o senhor não me mostrou foto alguma daquele homem, como eu poderia saber ?? Não fazia nem ideia disso.
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Apaixonada por um Uchiha
FanfictionAlisa, irmã dos quatro Senjus mais lindos de Nova York, quase ninguém sabe de sua existência pois sua mãe nunca quis que a garota fosse vista por fotógrafos, por não ser tão linda como seus irmãos e não ser uma garota padrão. Depois da morte de sua...