8 - Que comece os jogos

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Após aquele dia que o Uchiha se encontrava no meu quarto ele vinha três vezes por semana na minha casa me vigiar, e não vou dizer que foram os melhores dias, ele sabia o que estava fazendo e isso me assustava mas não deixava barato.

Após terminar meu almoço vou para o meu quarto, quando entro tiro minha roupa para poder tomar um banho, ao abrir a porta do banheiro me deparo com uma cobra imensa. Aquilo me assusto e começo a gritar em desespero. Fecho a porta do banheiro e visto toda desajeitada o meu roupão e saio correndo para sala onde Uchiha se encontrava tranquilo até ouvir meus gritos.

— Madara!!!!  — grito em desespero   — Tem... tem... tem... — não conseguia arrumar as palavras certas por conta do desespero e medo.

— Fala!! — grita me assustando ainda mais.

— Tem uma cobra no meu banheiro!!!! — o mesmo franziu o cenho sério e logo a sua expressão mudou drasticamente para um sorriso maldoso. A gargalhada que ele soltou me fez ficar confusa, não entendia o porque dele estar rindo em uma situação séria como está.

— O que...  — minha mente tenta entender o motivo disso até ela me trazer a memória do hospital e a ameaça que ele fez.

Ele fez isso...

— Seu idiota.... como soube?? — minha raiva subiu para a cabeça em questão de segundos.

— Não estou entendendo — se faz de sinico.

— Como soube que tenho medo de cobras!! — grito.

— Ah... isso. Seu querido irmão me falou, ele quis me passar sobre as coisas que tem medo e que tem alergia.... — ele sorri mostrando seus dentes — Acho melhor tomar cuidado com o que come a partir de agora — fecho meu punho com raiva.

— Você vai vê só.

Saio dali e vou até os seguranças que ficam na porta, mando eles tirarem aquele animal nojento do meu banheiro e assim fizeram.

Essa foi a primeira vez que ele aprontou comigo, e eu não ía deixar barato. Para me vingar, fiz uma armadilha. E é claro que eu não ia fazer no mesmo dia, esperei até ele chegar na quarta. Eu aprendi ela no Japão, se ele pisar no minúsculo botão que está no chão um balde cheio de caramelo cairá sobre ele.

Quando o mais velho estava chegando a armadilha já estava quase pronta, precisava ajustar só algumas coisas. O botão ficou da cor do piso então era quase difícil de se achar e enchergar.

Madara chegou e entrou dentro de casa, na sua caminhada pelo o corredor ele pisa no botão e o balde cai em cima dele. Não me controlo e comecei a cair na gargalhada. Ele me olha com fúria. Eu apenas fiquei aproveitando o meu momento de vitória.

— Tudo que vai volta  — falo para ele  com deboche  — E acho melhor você tomar um banho.... caramelo é um pouco difícil de sair do cabelo... — gargalho novamente e saio de seu campo de visão.

Essa foi a minha primeira vingança.

Semanas se passaram e nossas "brincadeiras" estavam passando do limites.

Teve uma vez que acordei amarrada na minha cama, não conseguia sair, estava presa na minha própria cama até que vi algumas baratas do meu lado, gritava de desespero mas ninguém me ouvia pois o filho da mãe amarrou um pano na minha boca. Aquele dia não foi nem um pouco legal, fiquei com medo de dormi depois daquilo.

Minha vingança foi maldosa.. bom. Depende do lado de vista da pessoa..

Teve um dia que Madara estava tão cansado que acabou dormindo no sofá, o que foi um vacilo... um dos grandes..

Apaixonada por um UchihaOnde histórias criam vida. Descubra agora