20 - Não sou sua propiedade.

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É incrível como algumas palavras podem acabar com a gente, a dor de uma espada enfiada no coração deve ser a mesma, mas a diferença, é que a espada pode matar mas as palavras vão ficar, vão me manter ali ainda, viva, tendo que aturar as pessoas que enfiaram uma espada no coração com suas palavras que me machucaram até doer, ter que sentir meu coração ser espremido por suas mãos me matando aos poucos.

Saio da casa do Madara com alguns seguranças me seguindo, pedi a eles uma distância agradável pelo menos para me sentir um pouco livre e também para pessoas curiosas não ficarem me encarando querendo saber quem eu sou.

Entro em uma loja caríssima mas que tem as melhores roupas. Estava pensando em ir com um vestido simples, não muito cheguei mas também não muito pobre, um que seja a minha cara.

— Mas que mundo pequeno - levo um susto ao ouvir uma voz grossa no meu ouvido, me viro assustada e me afasto ao vê quem é — É Alisa, certo?

— Oi - digo seca. Não ia mostrar um sorriso simpático e falso — Indra , como vai ? - tento ser pelo menos educada.

— Bem. Fico feliz que tenha perguntado - ele sorri ladino — E você. O que faz na minha loja - pisquei algumas vezes extremamente confusa e digamos que surpresa.

— Sua? - arca a minha sobrancelha.

— Sim. Sou o dono daqui, com o tempo ela ficou bem famosa. Só existe três no mundo, é uma loja rara.

Claro...

— Que incrível - finjo está surpresa — Mas respondendo a sua pergunta, eu vim aqui comprar umas roupas para hoje.

— Você ficaria linda de vestido - ele pega um da cor preta que fica bem colado no corpo — Tipo esse... minha cor preferida, mas se usar um vermelho ficaria ainda mais sexs, com todo o respeito é claro - sorri novamente mostrando seus dentes que são todos alinhados.

Eu não ia usar uma roupa só porque um homem me disse que eu ficaria bem , eu sei a intenção dele e me fazer comprar um vestido como este, teras que me deixar bêbada para conseguir o que quer.

— Vou pensar - mostro um sorriso sem humor — Eu vou dar mais umas olhadas nas roupas, licença - quando ia sair ele fica na minha frente e anda em minha direção com uma cara séria.

— Eu já escolhi a sua roupa - franzo o cenho — Agora é só você usar - encosto a minha costa na parede, estava sem saída e por mais estranho que estava, a loja está vazia, não havia nenhum funcionário e os seguranças sumiram.

Porque sinto que esse nosso pequeno encontro não foi acidental e sim, proposital...

— Não gosto que pessoas mandem eu usar uma roupa que não me agrada muito - afronto — Agora me de licença Indra, eu quero passar - tento manter minha postura forte e séria. Minhas mãos estam tremendo tanto que não consigo controlar elas direito, ele está me deixando assustada e com medo.

— Claro - ele se afastou — Cadê meus modos - ele sorri — Pode ir Alisa, até de noite. E use algo bem bonito - me afasto e não digo nada, saio da loja o mais rápido e encontro os incompetentes dos seguranças do lado de fora, pareciam estar em uma encrenca com a polícia. Reviro meus olhos e me aproximo deles.

— Boa tarde - digo aos policiais — Está acontecendo algo ?

— Você é a senhorita que eles estão protegendo? — o policial questiona.

— Sim. O que deseja ?

— Deveria contratar pessoas mais qualificados para esse tipo de serviço - fico confusa.

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⏰ Última atualização: Mar 09, 2023 ⏰

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Apaixonada por um UchihaOnde histórias criam vida. Descubra agora