Um esbarrão e um pouco de sorvete

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Nesse último dois anos sua vida profissional estava indo melhor do que imaginou tinha alcançado número incrível nunca tinha se dedicado tanto na sua vida profissional quanto nos últimos tempos, mas afinal era a única coisa que ainda lhe restava. Pois sua vida amorosa foi de mal a pior e depois que Bruno lhe contou tudo o que a Sofia fez, ele ficou com medo de entrar em outro relacionamento. Havia ficada com muita raiva da garota pois atribui a ela tudo o que deu errado em sua vida dali para frente. Mas com o tempo até isso parou de fazer sentido. Agora estava ali no seu cinema vendo um filme com o Bruno, o Victor e o Marcel seu primo.
- ou vocês não vão acreditar em quem eu encontrei ontem no Shopping moleque. –  fala Bruno.  Felipe estava tão distraído com seus pensamentos que nem lembrava que os amigos ainda estavam ali.
- quem moleque? – pergunta Victor.
- a Samanta – Felipe vira para Bruno ao ouvir esse nome, fazia tanto tempo que não ouvia esse nome. – parece que ela trabalha lá, não entendi direito.
- eu nunca entende o porque ela pediu demissão cara. – diz Victor. Felipe só ouvia a conversa.
- vou te fala que nem eu. Por que assim; com toda certeza do mundo posso dizer que ela não mudou de serviço pelo dinheiro, cara. - constatou Bruno.
- e ela tava grávida cara- diz Marcel entrando na conversa – Não era nada inteligente fazer isso. Deve ter sido alguma coisa ou alguém que deve ter feito ela sai.
-  A isso é,  Mas eu achei muito estranho pois foi do dia para noite. – comenta Victor – você sabe o  que foi né Felipe? – todos olham para ele. Mas Felipe meramente balança á cabeça negativamente. – Aaaa que isso moleque fala pá nós.
- pois é Felipe o que que aconteceu?- insistiu Marcel
- Porra já disse que não sei, e outra faz mô tempão que não falo com ela – fala com raiva. Era só lembra de Samanta que todos aqueles sentimentos voltavam.
- uiii tá irritadinho- implica Bruno – se ficou irritado assim é por que sabe.
- da licença – fala Felipe saindo do cinema antes que chora-se na frente dos amigos.
Ele vai para seu quarto e lá no closet ele pega uma caixinha de madeira que não via há dois anos. Ali dentro tinha um colar, quatro fotos e um bory de bebê era tudo que restava do seu sonho de ter uma família. E ali permite que algumas lágrimas caem molhando as fotos. Porém e interrompido por uma batida na porta.
- cara é o Bruno desculpa ai- fala batendo na porta. Felipe enxuga as lágrimas e esconde a caixa – eu posso entra moleque? – diz entrando no quarto.
- ja entro.- fala mal humorado – que que você quer?
- Desculpa ai cara eu sei que a Sam é um ponto sensível para você. Desculpa ai pelo que falei- fala sentado na cama do amigo.
- tudo bem. E que... deixa para lá – diz meio tristonho.
- pode fala cara eu tô aqui pra isso – encoraja o amigo.
- e que faz muito tempo... – Felipe olha para o nada tentando evitar o choro- ... eu só queria fala ela. Sabe. Ela me ajudava muito nesses momentos.
- e por que não fala? – estranha o amigo – não sei o que deu em vocês para se afastar, mas é só ir fala com ela cara.
- mas ela não quer fala comigo. – vira para um lado onde Bruno não possa ver seu rosto. – e mesmo se eu quisesse eu não tenho o número dela, não sei onde ela mora e já fui na casa da mãe dela mais... enfim deixa para lá – fala com raiva e voz de choro.
- eu sei disso. – Felipe vira para ele assustado. Como assim Bruno sabia dessas coisas nunca contou nem para sua psiquiatra.- foi fácil junta dois mais dois. Todas as suas crises só acontecia quando ela tava envolvida de alguma forma. E aquele olho roxo também não ajudou a esconder nada foi só pergunta para o segurança.- dá um sorriso de canto.
- de qualquer forma eu prometi a mim mesmo que não ia correr mais atrás dela.- ficou olhando para Bruno queria pergunta uma coisa mais não tinha coragem.
- pode perguntar cara- era incrível como Bruno o conhecimento não era atoa que eram melhor amigos.
- como ela tá? E o nenê? eles estão bem precisa de alguma coisa? – fala desesperado – vocês conversaram muito? Sabe onde ela mora? Tem o número dela? Não que eu vá atrás dela mais você sabe né. E sempre bom ter essas coisas.- fica um pouco constrangida.
- eles estão bem, mas o resto eu não faço ideia – ele vê a tristeza volta ao rosto do amigo.
- haaa – fala triste – pode ir embora por favor quero fica sozinho.
- eu vou mas só se você me prometer que mais tarde vamos sair e eu escolho o lugar.- diz Bruno tendo uma ideia.
- tá bom Bruno pode ser. Agora vai.
   Bruno sai do quarto vai para casa arrumar. Depois de um tempo manda mensagem para Felipe se arrumar. Bruno chegou na casa de Felipe por volta das 15:00 horas. E estranhou Felipe já ter lhe obedecido. Então Felipe entra no carro do Bruno e questiona onde estão indo mas o amigo não diz nada e a única coisa que Felipe sabia é que sejam para onde for era longe . Então depois de quase uma hora de viagem eles chaga no local tão misterioso.
- no Shopping Bruno -  fala Felipe indignado – tantos lugares para gente ir e você me trás no Shopping. Porque não fomos num lá perto de casa?
- e que nem um shopping no mundo tem o que esse tem moleque – diz muito feliz.
- e o que esse shopping tem que os outros não tem Bruno – fala impaciente.
- entra que você vai ver.
Eles entram no local e Bruno fazer eles andar pelo shopping todo. Felipe já estáva cansado de tanto andar. Já tinham ido em todas as lojas e comprado várias coisas algumas para ele e outras para fazer vídeo mas já tinha cansado daquele passeio.
- olha Bruno vamos para casa. Já cansei- diz desanimado.
- espera só mais um pouco. Quero comprar um sorvete, quer um?- fala indo em direção a uma sorveteria que ficava no centro das duas vias de passagem.
- pode ser- ele acompanha Bruno. Fazem seus pedidos e ficam esperando. Ele observa as pessoas andando a sua volta até que a voz de uma criança chama sua atenção.
- eu telo mãe – só dava para ver as costas do menino de cabelos negros. Mas o que o surpreendeu foi a voz que ouviu em seguida.
- agora não. Na volta a gente compra tá – quanto tempo não ouvia o som doce que era a voz de Samanta e era realmente ela não estava sonhando. Depois de mais de dois anos ela estava ali com aqueles cabelos negros , seus olhos de jabuticaba e a aquela pele morena que ele tanto amou.
- Samanta –fala Bruno fingindo  espanto quando fala. E Felipe ficou ali para apenas observando os dois se cumprimentarem.- caraca duas vezes na mesma semana na terceira peço  música.- ri de sua própria piada e é acompanhado pela risada de Samanta.
- pode deixa moleque. Mas o que que você está fazendo aqui tão longe de novo? – fala abraçando Bruno apenas com uma mão pois a outro estava segurando a mão do seu filho.
- nada eu e o Felipe só vinhemos passar aqui. Sabe sair da rotina- fala fazer Samanta percebe a presença do outro só agora. Não sabe por que ainda  sentia aquele frio na barriga de novo. Isso sempre acontecia quando estava perto dele.
- oi – fala Samanta envergonhada
- oi – diz Felipe sem graças
- bem nós podíamos comer algo juntos o que acham fala sobre os velhos tempos – sugere Bruno para quebrar o clima tenso do lugar.
- hoje não da Bruno. Eu tô meio atrasada fica para outro dia- sorri de canto – vamos Davi.-Ela vai embora é Felipe a segue com o olhar. Bruno se aproxima e coloca a mão em seu ombro.
- tu e retardado ou o que? Corre atrás dela vagabundo. – ele da um leve empurrão em Felipe que sai correndo atrás da moça. E Bruno fica ali parado com um sorriso no rosto que dizia: missão cumprida.

Cumplicidade (Femanta e Samlipe)Onde histórias criam vida. Descubra agora