Saímos sem que quase ninguém percebesse. Algumas pessoas viram, mas acho que elas estavam bêbadas o suficiente para nem se ligar na nossa saída estratégica. Chegando na casa, por mais que eu estivesse cansada, eu peguei Camila no colo. Coitadinha, ela não estava esperando e levou um susto.
– Laura, me solta!
– Não, amor.
– Amor... Eu sou pesada.
– Não é não. E é tradição, vou te levar até o quarto desse jeito.
– Se você preza tanto a tradição, eu te levo... Vamos, me solte.
– Não, você já me carregou muito, amor! Por favor, deixa eu fazer isso por nós hoje.
– Ok, senhora teimosia.
– Senhora teimosia não, senhora Boyega Santos.
– Adorei.
E enfim, entramos em um lugar lindo e tinha toda uma decoração romântica. Eu não sei quem preparou aquilo tudo para nós duas, mas seja lá quem foi... simplesmente, ficou incrível.
Fui andando com a Camz nos meus braços, rumo ao quarto.
Assim que fechei a porta com os pés (já que estava segurando a Camz), fui até a cama e joguei a Camila lá.
Fui até uma mesa que tinha um champanhe e duas taças, abri e servi a Camz que ainda estava jogada na cama.– Um brinde a nós – Disse encostando a minha testa na dela.
– Um brinde ao nosso amor – Camila passou uma mão no meu rosto e me deu um selinho antes de provarmos a bebida.
Peguei a taça da mão da Camila e coloquei em cima da mesa ao lado.
– Vem aqui, Camz, deixa eu desabotoar seu vestido
– Hummmm são muitos botões na lateral... Eu ia mesmo pedir sua ajuda.
Camila veio até mim, e prontamente comecei a desabotoar seu vestido... Botão por botão sem pressa. Quando acabei o vestido dela se soltou do corpo e caiu. Ela estava com uma lingerie toda branca, de renda, tive que ter muito autocontrole para não atacar Camila. Peguei meu celular e coloquei uma playlist com as músicas mais sensuais e apertei play.
Eu fechei meus olhos e deixei me levar pelo ritmo sensual da música, sacudindo meu quadril. Eu sabia, eu sentia os olhos da Camila me fuzilando, me desejando, e era o que eu queria.
Queria que ela sentisse o quanto eu desejava ser dela.
Fui tirando meu vestido e rebolando com movimentos lentos. Ficando só de calcinha e sutiã. As pontas dos meus dedos subiram por entre minhas coxas, quadril, barriga... Decote. Contornei o volume dos meus seios com calma, descendo com minhas mãos pelo mesmo caminho. Virei de costas para ela, rebolando lentamente, fui descendo enquanto minhas mãos subiam de forma devagar. Passando as mãos pela minha nuca, tocando meu cabelo, o erguendo e o bagunçando até o alto da minha cabeça.
Me virei e meus dedos desceram pelo meu rosto, dedilhando meu nariz, separando meus lábios tocando meu queixo, tamborilando no meu pescoço.
Abri os olhos e Camila estava com um olhar fixo em mim, aquele olhar carregado de luxuria, me fazendo tremer. Sua respiração parecia alterada, seus seios subiam e desciam por baixo daquele sutiã. Seus joelhos dobrados sobre o colchão, seu lábio inferior entre seus dentes... porra, ela me deixava louca. Fui subindo minhas mãos bagunçando o cabelo enquanto rebolava de lado, olhando para baixo e deixando minha boca entre aberta. Comecei a cantar junto com a música.
Me escorei na parede, e fui escorregando por ela, enquanto rebolava, me perdendo em minhas próprias carícias, queimando sobre o olhar intenso da minha esposa. Abri meu sutiã, o retirei enquanto mordia o lábio, o jogando em qualquer canto. Desci minha mão pela barriga, contornei meu umbigo com o dedo indicador. Fui me aproximando dela, bem devagar no ritmo da música. Estendi minhas mãos a convidando para se juntar a mim, fui provocando... Abusando do poder que eu tinha sobre ela naquele momento. A puxei para perto de mim, virando-a de costas, subindo minhas mãos pelo seu braço, arrastando meus lábios em seu pescoço.
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Ela
Historia CortaLinda! Foi a primeira coisa que eu consegui dizer a mim mesma quando reencontrei a Camila.