Bodyguard • Billie Eilish • ✅

Prologue

• Heyyyy, estamos aqui mais uma vez

• Vamos lá. Essa história não é o que parece. Se você tá procurando por um dark romance de sequestro e máfia, sinto muito, essa não é a história certa pra você.

• Eu sempre quis ler uma história com tema de máfia, mas que não fosse dark romance, porque não sou muito chegada no tema. Por nunca ter encontrado uma, eu decidi fazer.

• Minhas inspirações foram:
Kinnporsche (drama tailandês)
Not me (Drama tailandês)
Milo (livro disponível aqui mesmo no Wattpad)

• Quando eu digo inspiração não é porque eu copiei a história dos outros, pelo amor. Mas sim, eu tive ideias enquanto via ou lia um conteúdo, ou o conteúdo me ajudou a escrever, abriu minha mente.

• No começo, a história seria um romance criminal, mas enquanto eu escrevia eu vi que não tem nada de criminal. Me perdoem kkkk

• Acho que é só isso.

• Aproveitem, amo vocês. Estou animada para essa aqui (eu sempre fico animada, relevem)

• Beijinhos, amo vocês

━━━━•━━━━

Billie leu de relance as palavras escritas por sua melhor amiga na tela do MacBook, dando uma risada fraca.

— "A máfia. E como a máfia está inserida em nossa sociedade" — ela leu o restante do texto, não conseguindo mais controlar a risada — Vamos lá, Cleo. Eu sei que você sabe mais do que isso —

Com certeza, aquela não era a maneira que a máfia estava inserida na sociedade.

— Você tirou isso de qual livro de romance erótico? — a O'Connell perguntou, devolvendo o eletrônico para a amiga.

Cleo bufou com as palavras de Billie, cruzando os braços.

— Foi por isso que eu te pedi ajuda, não precisa me julgar — Ela sabia que não deveria ter demorado tanto tempo para começar a fazer o trabalho de sociologia, mas ela simplesmente não conseguia achar fontes que parecessem confiáveis o bastante para escrever sobre aquilo.

O professor passou esse trabalho depois que eles viram um filme ridículo que esteriotipava de forma horrenda os russos. Ela só escreveu o que achou que o professor queria ouvir.

Mas na realidade, ela sabia que a máfia não era assim. Claro que sabia.

Ela só não sabia como colocar isso em palavras e mesmo assim ganhar um +A.

— O que você quer falar sobre a máfia? — foi a pergunta de Billie. Ela pegou o notebook mais uma vez, não se preocupando ao excluir todo o progresso feito pela amiga.

— Eu sei que os livros de dark romance e os filmes sobre os russos são tudo ficção. Mas tudo é tão diferente na realidade. Não sei se o professor vai gostar, me entende? — Cleo prendeu as tranças em um rabo de cavalo, observando Billie fazer algumas anotações.

Ela pegou o livro que estava lendo na noite passada, mostrando a capa para a amiga.

— Eu não posso escrever o que eu li no trabalho. O professor acharia que eu sou uma pervertida —

— Então, fale a verdade. É a realidade, não é? E não é isso que se tratam as aulas de sociologia? Mostrar a realidade da sociedade em que vivemos — Cleo pensou um pouco, se rendendo em fazer do jeito que Billie dizia.