Bodyguard • Billie Eilish • ✅

Chapter 3| Babysitter

Heyy, como estão? Boa leitura pra você, aproveitem.

Eu tenho alguns capítulos prontos que escrevi nas férias mas não tenho IDEIA de como vou atualizar quando acabarem kkkkk sofro

Beijinhos, amo vocês

3| Babá
|Angie|

Quando eu tinha doze anos, meus pais morreram em um acidente de carro. Minha irmã e eu estávamos no carro também, mas fomos as única sobreviventes. Assim, passamos a morar com nossos avós. Isso claro, até que nosso avô morreu alguns anos depois.

É triste, e mas triste ainda pensar o quão... acostumada eu estou com a morte.

Eu sei que a morte viria um dia para todos. Não acredito que haja um lugar eterno que ficaria cuidando das almas boas e ruins. Essa era a sua vida, a vida que você tinha agora. Todos iriam morrer um dia e eventualmente ninguém vai nem mesmo lembrar do seu nome, então foda-se.

Eu vivo a vida sem pensar muito nisso, tento fazer o que me deixa feliz, cuidando e dando tudo de mim pela minha irmã. Porque ela era minha única prioridade.

Eu tento não pensar em como seria a minha vida sem ela. Mesmo a morte sendo algo comum para mim, eu sinto, lá no fundo que a única morte que eu não conseguiria lidar é a da minha irmã.

Eu faço tudo para protegê-la, para mantê-la segura. Eu percebi que faria tudo por ela quando aceitei trabalhar para Billie, quando aceitei ser sua guarda-costa e quando entrei em sua mansão cercada de seguranças.

Eu sei que o melhor para Lilith não era estar na casa dos O'Connell's.

Mas eu não tinha outra escolha. Eles sabiam onde eu morava, onde eu trabalhava. E eu ao menos sei quem eles são.

Só sei que eu salvei Billie O'Connell e por isso minha vida estava em risco. Queria poder voltar no tempo. Faria tudo diferente.

Infelizmente, não posso fazer isso. Quanto mais penso, mais zangada eu fico comigo mesma.

E cada vez que pensava sobre isso, eu socava mais forte o saco de boxe.

Ontem Billie nos levou a uma tour pela casa, ela disse que assim que pudesse nos apresentaria para o seu pai. Enquanto isso não acontece, eu me vejo presa aqui, limitada a essa academia que era bem útil, na verdade.

Não sei quanto tempo eu estou aqui, socando e sentindo meu corpo doer. Há menos de dois dias eu fui espancada, mas não sei se as dores eram disso, ou do esforço que eu estou fazendo há minutos.

Eu não queria parar, queria ver até aonde eu aguentava, mas fui obrigada a parar ao ouvir o grito de Billie da porta.

— Qual é o seu problema? Estou te chamando faz minutos! — ela veio até mim.

Respiro fundo, me virando.

Billie estava com uma bolsa de marca cara e o uniforme da faculdade.

Ela parou em seu caminho, não dizendo nada enquanto eu me virava para pegar água.

— O que foi? Não vai falar? — pergunto, a tirando de algum tipo de transe.

— Você não foi me pegar! Sabe quanto tempo eu fiquei esperando por você? — franzo o cenho, abrindo a boca, mas sem saber o que falar.

— Eu não sou sua motorista — passo por ela, indo até o quarto que eu estava ficando.

Não ficava longe dali, por isso em poucos eu chego no quarto, pegando uma toalha para me preparar para o banho.