YANDERE IMAGINES - [ᴀɴɪᴍᴇ/ᴊᴏɢᴏs/manhwa]

❥ 𝗞𝗢𝗖𝗛𝗢, shinobu

ᴘᴇᴅɪᴅᴏ ᴘᴏʀ:
GioyLuna
palavras:

ELA SORRIU satisfeita ao ver que você parecia bem e saudável, um sorriso triste em seus lábios rosados percebendo que logo você iria sair e deixá-la por um tempo indefinido, foi assustador pensar que você poderia deixá-la. Kocho sabia que deveria te deixar ir, caçar demônios e matá-los, se ferindo para depois vê-la. Mas a espera era terrível, o pior sentimento de todos, Shinobu se assustava quando pensava em sua morte, ela não queria que mais alguém importante morresse.

Ela estava apegada a você e não queria admitir isso para si mesma, mesmo que todas as noites dissesse que não se apegaria a alguém novamente, parece que não foi possível conter a paixão que ela toma por você. Shinobu lentamente pegou um frasco pequeno de remédio e te deu explicando como deveria utilizar a medicação:

— é apenas isso, use apenas por essa semana em um horário específico, ok? Não interrompa a medicação até acabar a semana, isso irá diminuir sua dor e te farão melhor.— ela explicou com um sorriso, ela se levantou da cadeira.– por hoje descanse, tudo bem?

— sim! Entendi, devo começar a usar a medicação hoje? — Você perguntou enquanto segurava o pequeno frasco pequeno, ele cabia perfeitamente em suas mãos.

— hoje não. Apenas amanhã! — ela sorriu e saiu da sala para te deixar descansar, você deitou a cabeça no travesseiro olhando para o remédio, agradeceu a Shinobu mentalmente sem saber o verdadeiro propósito do medicamento.

Dias se passaram e você indicou a tomar o remédio, sentindo uma energia imensa correr por seu corpo, mas depois parecia que estava ficando mais lento e seus reflexos não era dos melhores, ficava cansada rapidamente e por isso seu corpo ficava coberto de hematomas e sempre parava na mansão borboleta. Obviamente Shinobu ficou preocupada com você contando a Ubuyashiki sobre seu estado e o alertando. Foi dado ordens a você para que descasasse na mansão borboleta e parasse com as missões.

Você estava deitado na cama sem saber o fazer ou dizer para Shinobu que passava os dias e noites cuidando de você, claro que já a agradeceu, mas nunca parecia o suficiente. Ela perdia noites de sono por você e tentava preparar um remédio a todo momento, também não deixou Aoi cuidar de você, era apenas Shinobu que via quase todos os dias.

— Shinobu... está tudo bem com você? — pergunta se sentando, olha para Shinobu que não parava de andar para todos os lados, ela estava apressada e você percebeu, "deve ser uma missão?" pensou na possibilidade.— é uma missão? Se for isso pode sair, Aoi cuidará de mim muito bem!

— sim, mas não é isso com que estou preocupada.— ela responde parando por um momento para te olhar, seu sorriso lentamente desaparecia, ela se aproximou.— eu queria te ajudar mais.— tocou seu rosto, acariciando sua bochecha esquerda.— sinto muito, foi minha culpa você estar tão mal assim.

— não se culpe! — você disse rápido, tocando na mão de Shinobu que ainda continuava em sua bochecha.— eu sei que você está tentando o seu melhor! Você é ótima no seu trabalho e sei que está fazendo o possível para me ajudar, e-e eu agradeço muito por isso

— Ah... — ela deu um suspiro se sentindo triste, um sorriso entristecido aparece em seu rosto, Shinobu se levanta e da um beijo em sua testa.— até mais, eu volto logo.

Você assentiu feliz.

— até mais, vou pedir a Aoi para cuidar de você.– ela fala antes de sair da sala em que vocês estavam.

Você sorriu pensando que Shinobu era tão gentil e amável, ela estava trabalhando duro para te fazer se sentir melhor, você queria recompensa-la de alguma forma mas estava muito fraco para isso. "Shinobu é tão gentil!" pensou animada "ela está me ajudando, mas se sentiu culpada... não é culpa dela."

— foi minha culpa

Você se lembra das palavras dela, passando varias vezes por sua cabeça até que você percebeu o que ela queria dizer com isso, desde que você tomou o remédio você começou a ficar mais lento e seus reflexos pioraram.

Você não podia acreditar.

Shinobu tinha te enganado. Ela foi a culpada de tudo, mas... porquê?