CAPÍTULO 17 - CURIOSIDADE INESPERADA

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Se passaram alguns dias, eu e Paris marcamos de nos encontramos hoje. Iriamos a um barzinho na parte sul do centro, e eu já estava terminando de me arrumar, pois estava quase na hora dela passar pra me pegar. Deixei a bebê com uma babá, para ficar com ela durante a noite, bom foi uma das coisas que eu planejei para acontecer.

Recebo uma notificação no meu celular, percebo que era um mensagem da Paris, falando que ja estava na frente de casa me esperando. Pois bem, termino e saio de casa a encontrando do lado de fora no carro.

•Oiii. -diz me observando com um sorriso de canto, meio envergonhada.

~Oi... -digo também meio sem jeito entrando no seu carro.

•A coroa tá bonitona. -diz rindo.

~Coroa? Quantos anos você acha que eu tenho, hein garota? -ela solta uma risada, e liga o carro.

•Ah, sei lá... uns quarenta? Deve tá por ai. -fala pensativa.

~É por aí... -inicio concordando. ~Mas quem é você pra me chamar de coroa? Eu hein... -digo ofendida.

•Ai, só falei que você tá bonita, meu deus mulher. -suspiro revirando os olhos.

~Você gosta de me estressar né? Por deus. -falo começando a ficar irritada. Ela apenas suspira e começa a dirigir.

Ficamos um período em silêncio, até que ela resolve se pronunciar.

•Quer colocar uma música? Tá um clima sem graça.. -diz em um tom baixo.

~Hum, é. Pode ser... -digo indo mexer no rádio, que até o momento tava desligado.

•Só não coloca naquelas músicas besta.

~Besta? Como assim? -questionei franzindo a testa.

•Ai.. Aquelas de corno, sofrência. -diz fazendo careta.

~Ah... Você não gosta?

•É que eu sai pra me beber e me divertir, não beber e ficar sofrendo por chifre. -fala em tom debochado, apenas solto uma risada.

~Você nunca deve ter tomado um chifre menina. -digo rindo, ela ri junto.

•Ah... eu já tomei uns dois, tanto que tenho que abaixar a cabeça, se não batem na porta. - diz fazendo mensão a cabeça. Solto um gargalhada.

Ficamos conversando o resto do caminho, até que chegamos a um bar que eu escolhi para sairmos. Minha intenção era beber várias, e descobrir um pouco mais sobre ela, já que ela não contou praticamente nada sobre si, bom nem eu sobre mim mas não vem ao caso. E quem saber possa rolar algo a mais...

Saímos do carro e fomos nos adentrando ao estabelecimento, já era umas nove horas da noite. Não tinha muita gente, tinha algumas pessoas sentadas bebendo e alguns casais dançando. Fomos caminhando em direção ao bar e nós sentamos nos banquinhos.

•Quer beber o quê? -ela me questiona.

~Ah... não sei, vou pegar o mesmo que você. -digo e vejo ela abrir um sorrisinho, ela provavelmente vai abusar da minha boa vontade.

•Hum... -diz pensativa, e chama o balconista que aparece rapidamente

• Olha... -diz olhando para mim. •Eu quero doze shots de tequila, seis pra mim e seis pra ela. -olho pra ela surpresa pela quantidade e ela percebe, o balconista só acena positivamente com a cabeça e começa a preparar as bebidas.

•Que que foi? Não aguenta? -diz em meio a um deboche, menina desaforada.

~Claro que eu aguento. -digo rindo e o homem nos entrega as bebidas.

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