CAPÍTULO 8 - NEGÓCIOS E CELEBRAÇÕES

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Passaram-se alguns dias desde que descobrimos a identidade do transportador do dinheiro do ouro. Eu e Alicia decidimos seguir em frente com o plano e começamos a nos preparar para a operação. Enquanto isso, também me ocupava pensando no presente de seis meses para a Victória. Decidi que um coelho de pelúcia seria o presente perfeito.

Hoje, estava em casa, vestindo uma roupa confortável, assistindo programas de cozinha e pensando na escolha do presente para a pequena. Enquanto ponderava sobre isso, ouvi batidas na porta. Apesar de não estar esperando ninguém, decidi atender e me deparei com Alicia segurando uma caixa semelhante à que eu havia recebido recentemente.

~ Até que enfim hein. - falou ela, visivelmente estressada.

• Só abri porque reconheci sua voz, se não fosse por isso... - falei. • Entra. - pedi.

~ Nossa, até que você é organizada. - comentou ela ao entrar na minha casa.

• Por que? Tenho cara de ser bagunceira? - perguntei com deboche.

Ela virou o rosto fingindo pensar.

~ É, até que tem. - falou, dando um sorriso sínico.

• Vou considerar isso uma ofensa.

~ Então considere. - falou ela se sentando. Que mulher, misericórdia.

~ Bom, eu só vim aqui porque havia um bilhete falando pra abrir com você. E eu não faço a mínima ideia do que seja essa porra. - falou apontando para a caixa.

• Bom... eu imagino o que seja, mas antes vou pegar a minha caixa então. - falei me afastando em direção ao meu quarto, deixando Alicia sozinha.

~ Hm, nem pra oferecer uma água. - falou baixo, mas audível.

• Pega aí. A casa é toda sua. - gritei do quarto. Peguei a caixa e retornei à sala onde Alicia estava sentada com a caixa já aberta.

• Nossa, achei que ia me esperar. - falei ao reparar a caixa aberta.

~ Aqui só tem a porra de uma carta e um origami.

• É do Professor. - falei abrindo minha caixa e pegando a carta.

~ Sério? Não diga. - falou com uma cara de sínica. Olhei pra ela, que nada mais disse, e começamos a abrir e ler as cartas. Só havia um endereço e um nome. Tratava-se do transportador do dinheiro do ouro.

• UEPAA. - gritei ao perceber o que era. Alicia só me olhou com uma cara confusa.

~ O que foi pra você gritar desse jeito? - perguntou ela me encarando.

• É o transportador. - falei.

~ Transportador? - questionou, logo raciocinando. ~ Do ouro.

• Isso, agora é só a gente cuidar do nosso money. - respondi animada.

~ Só isso, não tinha o porquê de falar pra eu abrir com você.

• Bom... eu sei aonde é o local. - falei.

~ Por isso? Mas pra isso é só jogar no GPS, por Deus. - falou revirando os olhos. Soltei uma risada.

• Faça o que quiser, agora estamo ricas. - falei me gabando. • Meus Deus o que eu vou fazer com tanto dinheiro? - questionei a mim mesma, mas quem respondeu foi a ruiva.

~ Comprar uma casa melhor, você até que tá precisando. - falou debochando.

• Cê tá de sacanagem? Falando mal da minha casa. - questionei com uma cara de desgosto.

~ Calma, só tô zoando com sua cara, não precisa ficar putinha. - falou rindo.

~ Bom, já que já vimos o que era, vou embora, tenho que cuidar da minha ruivinha. - falou se levantando.

• E a "festinha"? Tá em pé ainda? - perguntei.

~ Tá sim. - falou em direção à porta.

• Ok, tchau então. - sorri e ela sorriu de volta indo embora.




......

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