CAPÍTULO 2 - ENCONTRO NA PRAÇA

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♤|DIAS DEPOIS|♤

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Já se passaram duas semanas desde que me envolvi com a Sierra, e tudo estava indo bem. Voltei para meu apartamento, onde tudo estava do jeito que deixei. Dona Martha cuidou do Scar, meu gato preto de olhos verdes, me dando uma grande ajuda

Hoje é terça-feira, cerca de dez da manhã, e eu mal tinha acordado com o Scar pisando na minha cara. Levantei, fiz um coque no cabelo e fui alimentar meu gato. Após cuidar da minha "mini panterinha", fiz minha higiene matinal.

Eram por volta de duas da tarde, ainda não tinha comido nada, então decidi dar uma volta pela cidade. Peguei uma roupa qualquer e saí de casa, já que morava no centro da cidade, resolvi ir a pé. Havia uma praça com vários quiosques e um parquinho para crianças na frente do meu prédio, então fui caminhando até lá.

Chegando, parei em um quiosque.

— Olá moça, o que deseja? - disse a atendente.

• Oi, eu quero uma limonada e batatas fritas, será que tem? - respondi, encarando a mesma com um sorriso malicioso.

— Claro, só isso?

• Acho que por enquanto só. - respondi, piscando para a moça, que saiu sorridente.

Enquanto esperava, observei o local. Era cheio de luzes, algo que chamaria muita atenção à noite, mas eu não curtia coisas muito chamativas. A atendente logo trouxe meu pedido.

— Aqui está, senhorita...?

• (S/N), qual é o seu nome? - perguntei gentilmente.

— Clara, me chamo Clara. - respondeu a moça, um pouco vermelha.

• Prazer, Clara, nome bonito. - eu disse com um sorriso malicioso. • Qual é o seu número? - A moça me observou com um sorriso no rosto, logo passando seu número. Saí vitoriosa.

— É só me chamar. - disse ela com um sorriso, piscando para mim antes de se retirar.

Continuei a comer e, quando terminei, observei a praça. Vi Alicia com um carrinho de bebê, obviamente com sua filha. Deveria falar com ela? Cumprimentar? Decidi não fazer nada, afinal, não éramos íntimas. No entanto, percebi que ela me viu e estava vindo na minha direção.

— Oi... sobre aquele dia, eu acho que posso aceitar sua ajuda. - disse ela num tom calmo.

• A-ah, claro. Pior que nem te passei meu número, né? - respondi, percebendo que de fato não havia passado meu número.

— Pois é, iria te mandar mensagem, mas né. - falou ela com uma cara de deboche. Dei um sorriso cínico e continuei:

• Você quer alguma coisa para beber, sei lá? - levantei a sobrancelha, questionando.

— Não, obrigada. - disse ela, observando a bebê.

• Então... com o que precisa de ajuda? - perguntei curiosamente, dando um gole na minha limonada.

— Pois bem, acho que você conhece alguém de confiança, né? Queria alguém para me ajudar com minha filha e com a casa. - disse ela, me encarando. Pensei na dona Martha, ela poderia ajudar a Sierra, mas antes teria que conversar com ela.

• Hum, eu conheço uma senhora que pode te ajudar. Ela é de confiança e sempre me ajuda quando preciso dar uma sumida. Posso perguntar se ela pode trabalhar para você, ou te dou o número dela, e você diz que é uma conhecida minha e que a recomendei. - expliquei para ela.

— Beleza, me passa o seu número e o dela, daí converso com ela. - disse ela, pegando seu celular e anotando os números.

Passei os números a ela, e nos despedimos. Ela seguiu para o parquinho, provavelmente para brincar com a criança. Paguei a conta no quiosque enquanto a atendente me observava, e voltei para casa. Chegando em casa, mandei algumas mensagens para Martha.

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