CAPÍTULO 1 - RETORNO À ARGENTINA

2.1K 151 2
                                    

♤|FLASHBACK|♤


____________________________________________

"Sérgio chamou (s/n), mais conhecida como Paris, para uma conversa séria."

— Ah, oi... - respondeu (s/n), cabeça baixa, denotando frustração. — Diga tio, o que foi?

— Preciso que faça algo para mim - pediu Sérgio, ajustando seus óculos. — A inspetora Sierra nos ajudou no assalto.

— Bom, depende, teve duas inspetoras, né? - respondeu com um sorriso fraco. — E o que isso tem a ver?

Sérgio concordou, soltando um leve sorriso. — Pois bem, é a Sierra. Quero que a ajude a se adaptar, se não for pedir muito. Já que vocês vão para o mesmo lugar, aparentemente...

— Quê? Por quê? Ela mandou atirar na Nairobi, não vou fazer NADA - disse (s/n) com raiva, lágrimas nos olhos, pensando na amiga.

— Por favor, (s/n), ela nos ajudou. Só quero tentar ajudá-la.

— Ah, ela que ajude você então. Eu não tenho nada a ver com isso.

— (s/n), você me deve uma, e não custa nada. Ela não é mais aquela pessoa fria...

♧|FLASHBACK OFF|♧









(S/n) bate suavemente na porta de uma casa branca com janelas azuis, uma porta bem cuidada em La Pampa, Argentina.

— Pois não? - disse a mulher ruiva, segurando uma linda bebê.

— Você é a inspetora, né? - perguntou (s/n), indo direto ao ponto.

— Quem é você? E como me conhece? - questionou a mulher, obviamente desconfortável.

— Bom, posso entrar? Estou cansada de ficar de pé e...

— Não, não pode. Quem é você? - disse a mulher, alterada.

— Ok, ok, sou conhecida do Professor, sou a sobrinha dele. No assalto, me identificava como Paris.

— Não lembro - respondeu grossa.

— Me chamo (s/n). Posso entrar? Conto o que eu "quero" - disse com um sorrisinho cínico.

— Ok, entra então - disse a mulher, afastando-se da porta.

Segui ela até uma sala bem grande até, tinha dois sofás de couros, bem bonitos, e um tapete circular, de frente a uma pequena lareira.

~Senta. -disse colocando a bebê na gradinha, slá o que era aquilo, parecia uma mini prisão, coitada dessa criança.

Tentei explicar o intuito de estar ali, enfrentando a resistência da inspetora.

— Você não quer, mas não significa que não precise. É só no começo. Vou te ajudar com a cidade, documentos, tudo que precisar. Pense nisso. Pegue meu número se precisar de algo - disse saindo.

— Ela é a Victória, não é? - apontou para a bebê.

— Sim - respondeu, ainda pensativa.

— Sua filha é uma gracinha. Adoro bebês - disse, saindo pela porta.

In Your EyesOnde histórias criam vida. Descubra agora