CAPÍTULO 23 - QUE CARALHO!

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Estou dormindo até que sinto algo em meu rosto, e acordo rapidamente. Ainda estava de noite.
Era Alicia, ela percebe que me despertei.

~Te acordei? -diz acariciando meu rosto.

•Talvez... -digo esfregando meus olhos.

~Desculpa. -pede.

•Não, tá tudo bem. Não está conseguindo dormir? -questiono, a mesma faz não com a cabeça.

•Porque? Tem algo te incomodando? -digo me sentando e ela apoia a cabeça na minha coxa.

~Tem, mas não nada que eu queira falar agora. Além disso, eu não estou com muito sono. -diz segurando minha mão.

•Hm, vou ficar acordada com você então... Aliás que horas são?

~Não faço a mínima idéia. -diz enquanto vira a cabeça para me olhar.

•Bom, deve ser meia noite, por aí. -digo me deitando ao seu lado, nos duas ficamos olhando para o teto.

~Tô entediada. -bufa.

•Quer fazer alguma coisa? -pergunto me virando, ficando com a cabeça em seu ombro.

~Tipo? -diz olhando de canto para mim. Minha mão entra por debaixo de sua blusa e começo acariciar sua barriga.

•Não sei, você tem que escolher. -digo, e começo a dar selinhos em seu ombro. Alicia abre um sorriso.

~Qualquer coisa? -questiona, faço que sim com a cabeça, e começo subir beijos pelo seu pescoço.

A mais velha fica arrepiada com meus toques, então vou por cima dela, que lança um sorriso malicioso, e começo a beijar. Seus lábios são quentes, e logo peço passagem para língua, aprofundando mais a sensação. Ela sugava minha língua, enquanto eu subia a minha mão para seu seio direito.
Ela subiu uma das mãos para o meu cabelo, e o puxa conforme começávamos a ficar sem folego.

~Posso dizer uma coisa? -fala ofegante.

•Diga.

~Eu te acho arrogante "Paris". -diz enquanto beijo seu maxilar.

•Arrogante? Eu? -digo rindo.

~Exato. Além de mimada. -diz e eu reviro os olhos enquanto rio.

•Quer que eu te mostre minha arrogância? -digo mordendo os lábios. A ruiva solta um sorriso.

Tiro a coberta que estava em cima de nós, e vou descendo até seu quadril. Olho para a mais velha e ela está com um sorriso entre os lábios enquanto me observa, delicadamente puxo seu shorts e sua calcinha para baixo. Abro suas pernas e começo a beijar suas coxas, enquanto olho fixamente para a ruiva.

Dou leves mordidas e alguns chupões, percebo que ela está totalmente molhada.

•Já está assim? Mau te toquei amor. -digo dando um sorrisinho para a ruiva, que não me responde.

Começo a chupar, dando devida atenção ao seu clitóris, sugando o em minha boca. Ouço a mais velha gemer, e isto me acende completamente. Vou fazendo movimentos circulares com a língua, enquanto ela agarra meus cabelos e me puxa para mais perto. Introduzo um dedo na mais velha e escuto um gemido mais alto, contínuo a chupando e começo a dar leves estocadas em seu interior.

~I-Isso... Não para. -diz Alicia enquanto leva sua mão livre ao seu seio, o estimulando.

Aumento a velocidade dos meus toques, e subo para beija-lá.

•Olha... Não é que eu não seja arrogante...-digo em seu ouvido. •Mas acho que nenhuma de nós tem lugar de fala querida. -falo e introduzo mais um dedo, e a vejo entreabrir a boca e fechar os olhos.

Começo a estocar com força, e curvando meus dedos em seu ponto ideial, a ouvindo gemer. A beijo tentando abafar seus gemidos, mas falho, e sinto seu interior cada vez mais apertado contra meus dedos. E logo logo Alicia goza em minha mão.

Solto um sorriso e levo meus dedos a boca, sugando-os completamente, enquanto observo minha ruiva tentando controlar a sua respiração.

Me sento ao seu lado, e ela deita entre minha pernas. Então começo a caríciar seu cabelo.

•Não acho justo ser mimada. -digo e ela me observa.

~Por que?

•Eu sou... Eu era pobre, pra ser mimada tem que ser rica. -Alicia ri.

~Mas agora você é. -diz rindo.

•Não, não. Eu tenho a essência de pobre, por isso não sou mimada. -digo negando com a cabeça.

~Nada haver (S/N)...

•Ser mimada é ser fresca, e eu não sou tanto assim.
-digo passando a mão nos meus cabelos.

~Você acabou de admitir que é. -diz e eu reviro os olhos.

•Aff, ok. Tá bom. Mas você é também. -digo olhando para ela.

~Tô nem aí. -diz me mostrando a língua. Lhe dou um tapinha no ombro.

•Abusada.


(NOITE SEGUINTE)

Após ter dormido na casa da Alicia, passei o dia com ela e a Victória. Já era tarde da noite, e bom, resolvi voltar para a casa. Fiz o trajeto normalmente e estacionei o carro na frente do prédio onde morava.
Desci do carro e percebi que tinha um homem na perto da porta de entrada, achei estranho mas continuei caminhando até lá. O homem vem em minha direção.

~Ô moça. -diz se aproximando. Viro para a olhar, já na porta de entrada.

~Eu preciso de ajuda, meu carro quebrou e não consigo ligar para ninguém. Poderia emprestar seu celular, por um momento? -fala apontando para o carro, que era igual o que me seguia. Obviamente me desespero.

•Não dá cara, me celular acabou a bateria. Foi mal. -digo tentando destrancar a porta.

~Ok. Obrigado. -diz saindo atrás de mim. Finalmente consigo abrir a porta, quando estou prestes a entrar...

~Moça, mais uma coisa. -Me viro e tomo uma pancada na cabeça.

(HORAS DEPOIS)

Me deparo num lugar apertado e sem iluminação, meu movimentos são muito limitados, além disso estou de mãos atadas literalmente.
Não consigo enxergar muito bem, mas sinto algo escorrendo na minha testa.
O carro estava andando, e escuto um homem falando.

~Certo coronel, já estou com a menina e agora?

~Ok, ok. Vou levar até o local, sim. Mas e a inspetora?

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In Your EyesOnde histórias criam vida. Descubra agora