CAPÍTULO 26 - 24 HORAS?

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Olha, sinceramente eu estava com preguiça de escrever kkkk. Mas aqui está, e antes quero pontuar algumas coisas sobre a história:

1. Cronológia: Do capítulo 1 até o 25 é um período de 6 meses, então a Paris inicialmente interage com a Alicia quando a Victória era recém nascida. (Prestem atenção na idade da pequena, aí vocês conseguiram se localizar).

2. A descrição dos sentimentos das personagens: Olha, esse é um dos problemas. No caso de Paris tento deixar um pouco "vago", já que a/o leitor é teoricamente o personagem. Mas com a Alicia eu sinto que falta, um tempero sabe? (queria opiniões sobre).

Enfim é isso, bom leitura e por favor deixem algum feedback,  não com estrelas (mas se quiser kkk), mas comentem o rumo que queiram que a história tome, ou algo que vocês acham que poderia melhorar.

|O cap tá grande desta vez|

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♡|S/N ON|♡

A escuridão persistia, meu corpo marcado pelas agressões, e a sala ecoava com o som das ameaças sussurradas. Cada momento ali, sentia que era como uma eternidade, o medo se entranhando em cada fibra do meu ser. Minha mente, antes tão afiada, agora vacilava sob o peso da exaustão. Estava começando a não me importar mais com a dor, queria que meu cérebro simplesmente desligasse.

~Onde está seu tio? - a voz áspera perfurava meu ouvido.

•Eu já disse, não sei de nada! - minha voz tremia, mas a resistência ainda pulsava.

A lâmina dançava pelo ar, e o frio metálico cortava o ar. Cada momento parecia um eterno jogo de gato e rato, mas eu não podia desistir. O rosto da Alicia surgia em minha mente, e uma pontada de esperança se misturava à dor.

•Não acredito que vocês vão longe com isso. - desafiei, ignorando o tremor em minhas mãos.

~Paris, Paris... sua teimosia é admirável, mas a verdade virá à tona, quer queira ou não. - diz Tamayo se sentando na minha frente.

~Vamos dar uma pausa. Deixar você refletir um pouco sobre seu comportamento e cair na real sobre a sua situação... - me olha com desdém, e se vira para um dos homens. -Dê um jeito nesses cortes, jogue álcool ou qualquer outra coisa, além de um banho nela.

◇|ALICIA ON|◇



O comunicador de Paris em mãos, meu coração acelerava enquanto clicava no contato que imagina ser do professor. Victória, agarrava-se a mim, talvez sentindo a tensão no ar.

~Professor, é a Alicia. Preciso falar com você urgente.

- Alicia? O que aconteceu?

~Paris desapareceu. Algo está muito errado, e eu encontrei o comunicador dela em casa. Está tudo revirado, e e ela não me respondia então vim para cá  e me deparei com isso... - digo em meio a euforia, meus lábios trêmulos buscavam palavras, mas a voz vacilante revelava a ansiedade que se apodera em mim.

- Fique calma, Alicia. Fale devagar, como assim ela desapareceu? Do nada? - escutei sua voz meio nervosa, ela estava preocupado.

~ Ela sumiu, simplesmente assim! Olha Sérgio, tinha alguém seguindo ela... e quando era pra ela ter voltado pra casa, podem ter pego ela. O carro dela está aqui, mas ela não! Ninguém sumiria do nada, além de que não é comum deixar essa bagunça que está aqui... - respiro fundo, com a voz embora carregada de empolgação, soava quase frenética, incapaz de se acalmar.

Surge um silêncio absurdo no ar, escuto somente uma respiração pesada e algumas vozes ao fundo.
"E se forem eles?". "Impossível, não são tão estúpidos assim...". "Mas quem faria isso? Eles tem algo para nos ameaçar Sérgio..". Os murmúrios... parecem com a voz da raquel, eles estão discutindo sobre...

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