"...não vai ter mais nada disso"

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Pov's S/n

Acordo sentindo um peso na minha cintura. Demoro alguns segundos para perceber que era as mãos do Gaara.

Ele estava dormindo com os seus cabelos bagunçados. Levo a minha mão até o seu rosto tirando alguns fios vermelhos do seu rosto.

Tento me levantar, mas sou puxada de volta pelas mãos do ruivo.

Gaara- Fique aqui - diz ainda com os olhos fechados.

S/n- Eu não posso. Meus pais acham que eu estou na minha cama, não na sua.

Ele abre seus olhos. Seus olhinhos brilhavam por causa da luz da janela (luz do Sol, pois está amanhecendo).

Gaara- Como se eles não soubessem que você já esteve aqui.

S/n- Não sei se lembra, mas se quer ficar de bem com o meu pai ele não pode saber que eu estou aqui novamente.

Ele bufa me puxando contra o seu peito.

Gaara- Vamos dormir só mais um pouco - pede manhoso.

S/n- Gaara…

Gaara- Por favor amor. O seu Kazekage precisa de você.

Foi aí que lembrei. Eu não tinha vindo para casa do Gaara para dormir e sim para tirar satisfações com ele.

Saio do seu aperto me afastando um pouco dele.

Gaara- O que foi?

S/n- O que está acontecendo com Konoha? - ele afunda o rosto no travesseiro parecendo cansado desse assunto - quem roubou os pergaminhos e matou aquelas pessoas?

Ele permaneceu calado.

S/n- Você sabe de algo? - novamente o silêncio - Gaara, me diga!

Gaara- Eu não sei de nada, agora vamos dormir.

Porquê eu não sentia firmeza no seu tom de voz?

S/n- Você sabe os detalhes, certo? Me fale Gaara.

O ruivo não demonstrou sinal que falaria.

S/n- Então está bem - ele me olhou com atenção - até você falar alguma coisa não vai ter mais nada disso - aponto para cama.

O garoto senta na cama surpreso.

Gaara- Isso?

S/n- Exatamente - levanto da cama colocando as minhas roupas - espero que tenha aproveitado muito bem a última vez.

Gaara- S/n, você não está falando sério, está?

Olho para ele com um olhar firme.

S/n- Estou.

Sigo até a porta da casa sendo seguida pelo ruivo que estava enrolado no lençol.

Gaara- S/n, você não pode fazer isso.

Abro a porta.

S/n- Não só posso, como vou.

Saio dali deixando o ruivo desacreditado.

Ele não aguentaria. Bom, nenhum dos dois aguentaria, mas ele cederia primeiro. Disso eu tinha certeza.

                            [...]

Entro pela janela do meu quarto. Para os meus maravilhosos pais eu nem saí de casa.

Saio pela porta do meu quarto indo até a cozinha.

S/n- Bom dia mãe.

Matsura- Bom dia querida. Acordou cedo?

S/n- Sim…

Pé na areia, olhos no céu, minha mente em você -Sn e GaaraOnde histórias criam vida. Descubra agora