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Narração

Elizabeth estava um pouco cansada. Não fisicamente, já que as feridas infligidas por Eracio, seu pai, já estavam curadas pelo cuidado de Eliot.

Ela estava mentalmente cansada. As vezes ela achava que quase sempre estava assim.

Havia se passado uma semana desde o último castigo de Eracio. E entre correr para suas tarefas de princesa ao lado de sua mãe, e seu tempo com o Tamlin, assim como os arranjos que ela teve que fazer escondida para mudança de Kiernan, bem, ela havia se esgotado.

Talvez isso também tenha algo a ver com uma certa sacerdotisa que começou a se mostrar novamente pelos corredores da mansão. Trazendo bênçãos e luz do caldeirão, de acordo com a própria.

Elizabeth realmente se sentiu tentanda em apresentá-la a Kiernan. Uma mão boba dela e ops, morte devido a drenagem de sangue.

Obviamente, ela não fez isso, por mais que Kiernan tenha rido e dito que estava a disposição, quando ela lhe falou sobre Ianthe.

Kiernan para Elizabeth ainda era alguém para se manter com um pé atrás. Ele era algo do qual ela nunca ouviu falar, e mesmo depois de pesquisar ela não encontrou nada.

Isso não acalmou, obviamente. Mas ao contrário do que a princesa pensa, Kiernan sabe escolher para sair ganhando. Isso não faz interesseiro, claro.

Mas foi com esse cansaço que Elizabeth decidiu finalmente voltar para cabana. Iria apenas por uma semana, relaxar e fingir que não havia nada para se preocupar.

Então ela preparou tudo, já estava na cabana, preparando o lanche que Amélia mandou com ela, vestida confortavelmente. Não tinha nada para dar errado. Foi por isso que ela ficou confusa e na defensiva, quando sentiu a barreira que ela colocou em volta da cabana ser derrubada.

Ela ficou ansiosa e várias suposições passaram por sua cabeça. Eracio? Amarantha, ou talvez Kiernan?

Merda, Kiernan iria matá-la agora que tinha tudo o que queria?

Foi saindo automaticamente já preparado para a luta que todas as opções anteriores foram descartadas, porque quem estava lá, era o herdeiro da Noturna. Parado em frente ao seu jardim, com um sorriso em seu rosto.

Ela não sabia se isso era pior.

Elizabeth

Por um momento, pensei que poderia estar enxergando coisas, porque aquilo não deveria ser possível.

Eu esfreguei meus olhos e fiz uma careta vendo que o macho ainda estava lá, para grande diversão do mesmo.

- Não vai me oferecer uma xícara de chá? - ele brincou se apoiando na cerca.

- Não ofereço nada para invasores. - eu peguei minha espada, porém a manti para baixo.

- Invasor? - ele chorou com inocência. - Eu estava apenas passando por aqui e me deparei com essa linda cabana. -eu zumbi.

- Claro, talvez você gostaria de me dizer por que estava vagando pela corte primaveril e como encontrou uma cabana cercada de proteções e as derrubou? - eu teria que refazer as proteções, de preferência mais forte.

A New Restart - RhysandOnde histórias criam vida. Descubra agora