01x13- Maldição

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   Diana estava deitada no colchão com Tony e Hope sentada em sua barriga. Ela e Hayley estavam sem se falar, já que a Marshall estava disposta a fugir com Jackson e Hope.

   As duas esperavam Aiden, que havia saído para pedir ajuda parra Davina fazer alguma coisa para bloquear a magia da Hope para Dahlia não achá-la.

   Logo flores começam a aparecer e desabrocharem, e Diana se levanta com Hope no colo.

— São dálias.

— Ela descobriu.— Diana entrega a bebê para a mãe.— Vou ligar para o Aiden.

   Hayley concordou e a Lockwood pega o telefone, que estava sem sinal.

— Atende logo.

   Ela bufa e guarda o celular, indo até o telefone fixo que estava na parede e ligando para o lobisomem.

— Eu preciso que chame ajuda agora. Vai. Anda logo!— a Marshall manda e um lobisomem sai correndo.

— A ligação não está completando.— se aproximou.

   Elas escutam um assobio e ficam em alertas.

— Filhote.— Tony se aproxima.— Fica atrás do balcão e não saia até eu mandar, ok? Vai com o Trampolim.

   O menino concorda e se esconde atrás do balcão do bar com o cachorro. Hayley estava com Hope no colo e Diana rapidamente se aproxima delas. Uma mulher de cabelos escuros aparece na porta e coloca a mão no peito, sorrindo para a bebê.

— Mas que linda.— seu sotaque britânico era evidente.— Olá, minha criança. Eu...

   A mulher dá um passo a frente e para ao ver a barreira na porta, levantando o olhar para as mulheres.

— Esperava uma conversa mais íntima, mas imagino que se eu entrar... Eu terei uma considerável desvantagem.

— Por que você não entra? Adoraríamos te mostrar a hospitalidade híbrida e lobisomem.— diz Hayley.

— Eu só gostaria muito de ver a pequena que foi prometida a mim. Não vai demorar muito. Vocês devem ter percebido que o feitiço protetor está enfraquecendo. 

— Se você colocar um dedo nela, eu juro que vou te fazer sofrer de jeitos que nem a sua mente maligna imagina. Não sei se sabe, mas tenho uma ótima mira com sapatos.— Diana dá um passo a frente, fazendo seus olhos vermelhos aparecerem.

   A mulher ri e balança a cabeça.

— Diana, não é mesmo? E mulher com a minha criança deve ser a Hayley. Eu não tenho problemas com vocês. A Esther fez esse acordo há muito tempo. É uma infelicidade vocês terem sido arrastadas para ele.

— Você fala como se não tivesse escolha. Mas você está fazendo isso.— Hayley aperta a filha contra si.

— Quando eu prometo, eu cumpro. E eu espero que os outros façam o mesmo. A Esther e eu fizemos esse acordo há muito tempo. Então, entenda, essa criança é, por direito, minha.— sorri.— A pergunta que vocês têm que fazer é: Vocês vão me negar? Sabendo que vai levar à morte de vocês.

— Não vai levá-la.— Diana diz séria.

— Você está com muito medo pela sua filha.— revirou os olhos e sorriu.— Vocês duas. Eu te garanto, tudo que a Freya possa ter dito da nossas vidas juntas, bom, ela sempre teve uma queda pelo drama.

— É. Parece mesmo ser de família.— falou Hayley.

— E é claro que muitos dos meus problemas com a Freya só aconteceram porque eu a peguei muito, muito tarde. Ela tinha uma memória muito forte da família que eu tirei dela. Mas a Hope ainda é jovem. Ela não vai se apegar à memória de vocês, ou chorar pelas mães à noite. Vocês podem se confortar com o fato de que, para ela, vai ser como se vocês nunca tivessem existido.

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