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Ja se haviam passado 4 dias desde do dia da ligação, depois disso ela nunca mais havia dado sinal

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Ja se haviam passado 4 dias desde do dia da ligação, depois disso ela nunca mais havia dado sinal.

Estava no meu escritório, de pé encarando o quadro a minha frente do Marco, perguntando me o porque de eu ainda não ter tirado aquilo dali, meus pensamentos foram interrompidos pelo o barulho de alguém batendo a porta. Estava perto da porta, então me dirigi até ela e a abri, pude ver um ser pequeno me olhando de baixo.

— O quê que você está fazendo aqui? - perguntei para o pequeno.

— Eu não tinha nada pra fazer em casa, mamãe está dormindo e papai ainda não voltou.. - ele entra dentro da minha sala.

Esse é o Henrique, 6 anos de idade, um garoto bem inteligente, pequeno, moreno, olhos verdes, cabelos escuros, com alguns traços latinos. Os pais são problemáticos, mãe é uma drogada e o pai igual, conheci o Henri... bem, eu não me lembro quando conheci o garoto e nem onde, eu estava bêbado. Descobri no outro dia a seguir, ele veio me visitar e sabia meu nome, minha idade e mais algumas coisas, fiquei admirado por ele saber tanta coisa sobre mim, então perguntei e ele é foi quando ele contou me que eu tava no meio da rua deitado no chão e o garoto ficou com medo dos carros que poderiam passar por cima de mim, tenho uns flash dessa noite, foi a noite que Marco Urrea havia morrido e deixado tudo em cima de mim, sozinho sem minha mãe, sem a lin e sem aquela maldita garota, eu tava no meu limite, querendo me matar, mas essa coisinha pequena me impediu disso, perguntei do porque ele andar na rua sozinho com apenas 6 anos e eu vim a saber da pequena e dolorosa história do Henrique. Os pais não queriam saber do filho e só se drogavam, o pequeno saia de casa para não ouvir os pais a gritarem.

— A sua mãe ao menos sabe que você está aqui? - perguntei pro garoto que sentou se sobre a minha cadeira fazendo ela girar.

— Eu tentei avisar, mas ela não acordou, ela deve ter tomado aqueles remédios que ela toma - ergui minhas sobrancelhas.

— Que remédio Henrique? - perguntei um pouco preocupado.

— Aquele em pó que a minha mãe usa com um canudinho - ele diz girando a cadeira.

Eu não me preocupo com essa mulher e nem com o seu marido, mas os dois tem uma criança de 6 anos!

Peguei no meu telefone sobre a mesa e liga pra Addison.

— Precisa de alguma coisa Sr. Urrea?

— Ligue para a emergência e encaminhe eles até este endereço x uma mulher drogada está desmaiada no seu quarto.

Desliguei antes que Addison me enchesse de perguntas com sempre fazia.

— Ela vai para o hospital novamente? - Henrique pergunta meio triste.

— Vai... - fui sincero com o garoto — Henrique você quer que sua mãe para de tomar esses remédios, não quer? - ele acene — e se eu mandasse a sua mãe para uma escola, ela vai ficar lá por um tempo e vão ajudar ela a parar de tomar esses remédios.

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