"Você pode escolher seu próprio destino, mas não pode escolher a quem vai amar"
Logo após ser contratada para trabalhar como secretária em uma das maiores empresas de economia do país. Angel Park, uma jovem carismática, que sempre está em buscas de...
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Point of view Jeon Jungkook
A respiração pachorrenta dizia-me que Angel encontrava-se em um descanso profundo. Assim que finalizei quaisquer os afazeres invonclusos na empresa, direcionei-me a casa da mais nova, ingressei diretamente na residência sem anunciamentos, deparando-me com a mesma adormecida em sua cama ocupando grande espaço do colchão. Pegando o telemóvel em minhas mãos, anunciando a folga que seria proporcionada no dia seguinte para todos os envolvidos da empresa, assim, não haveríamos com o que nos preocupar, Angel precisa manter-se em repouso diante a gravidez. A empresa encontra-se conforme o planejado, muito bem, com isso não havia com o que preocupar-me.
Olhando para ela, agora, com seu rosto venusto penso o quão sortudo sou por tê-la ao meu lado. No momento em que embolsei a notícia de sua gravidez tudo parecia fora da realidade, não porque seria algo ruim, mas sim, porque era algo extremamente inesperado, fico a duvidar, estar vivendo esse sonho é simplesmente algo que torna-me uma pessoa diferente, mais feliz, mais realizada. Resvalar a palma de minha mão em sua barriga mesmo que ainda muito pequena causava-me calafrios, a apresença do meu filho em minha vida, mesmo ainda em formação, é algo que mudou completamente a minha maneira de enxergar as coisas.
Até o presente, situo-me sentando ao lado de seu corpo enrolado em um edredom de tonalidade escura, fui capaz de constatar a pasta sob a escrivaninha ao lado da cama, enrugo minha testa duvidoso em meio os questionamentos, talvez o encontro aconteceu de forma controversa. Ergo meu corpo retirando-me do cômodo, conduzindo-me de modo direto a sala com destino a mesa, na qual depus as medianas caixas que Akemi havia entregado-me horas atrás, era intrigante e gerava-me conflitos.
Com as pontas de meus dedos, abro a tampa de uma caixa esbranquiçada que estranhamente, chama-me a atenção, ao abri-la retirei alguns papéis crespos que estavam na parte de cima, a seguir tive potencial de detectar algumas fotos, quais comprometiam-me bastante, meus olhos arregalaram-se ao capitar a imagem, minhas mãos soavem juntamente ao desespero.
Nari. Como não pensei nisso?
Tudo não passava-se de uma estratégia da mulher para ameaçar-me a qualquer momento, tirando vantagem da situação para separar-me de que amo, por mais que o beijo foi algo negado por mim, as fotos demonstram o contrário do cenário. Respirei fundo não apenas uma, ou, duas vezes mas dezenas delas tentando não entrar em completo descontrole, olho para o tecto em busca de encontrar alguma solução para descartar este problema, aperto minhas mãos amassando o papel em desprezo jogando-o na pequena lareira, acendendo-a seguidamente.
Minha estrutura física ardente e estremecida por cólera. Sinto que a qualquer momento, o colapso tomaria-me e pela primeira vez encontrava-me sem saber o que fazer diante algum acontecimento.
Parei de pensar e fui pegar um café, por mais que odiasse, seu amargor combinaria perfeitamente com minha situação. A vida mesmo que injusta continuava e Angel não poderia saber disso não agora, não deste jeito de tal maneira mofino e desdenhável.
