"Você pode escolher seu próprio destino, mas não pode escolher a quem vai amar"
Logo após ser contratada para trabalhar como secretária em uma das maiores empresas de economia do país. Angel Park, uma jovem carismática, que sempre está em buscas de...
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Point of view Angel Park
Com meus olhos firmes na tela do notebook contínuo a atentar ao mesmo tempo algumas fotos e notícias associadas a família Park, constatando que na noite anterior estava comemorando em companhia de sua noiva o aniversário em um dos restaurantes mais falado. Por os sorrisos exibidos na fotografia, fui capaz de reconhecer o quanto o homem e seus amigos aparentavam estar felizes por ela, em especial, Jimin qual esbanjava um largo sorriso ao lado de Nari. Demonstrando para todos que são um exemplo de casal perfeito.
Falsa aparência, difícil suportar. A sociedade está cheia de hipocrisia, se conhece realmente uma pessoa entre quatro paredes, assim que se convive com ela, nada melhor do que a rotina para rasgar o véu das falsas aparências.
Viver em um mundo de falsas felicidades, de interesses e obsessão por números, é sufocante. Mantendo-se a vanglória em posição elevada de tudo, inferiormente dela subsiste a desleal exterioridade e a dissimulação, que deturpam a virtude das pessoas.
Até ao presente com meus olhos vidrados na imagem, pergunto-me; até mesmo em que momento tudo isso vai durar?
No interior de em um castelo de cartas, repleto de mentiras e traições, não compreendia o motivo de Jimin permanecer ao lado de uma mulher tão repugnante.
O acontecimento que mexeu com a empresa Parkels ainda era um fato desconhecido, até o momento sem descobertas. Alimentar desconfiança sobre a participação de Nari deixava-me frustada.
— Estou entrando, espero não incomodar-te!
Ouço a voz rouca de Taehyung soar em meus sentindos, em um ato contínuo assenhoreando-se a minha sala. Abeirei minhas sombrancelhas enrugando levemente meu cenho em confusão, seguidamente, minha expressão confusa transformou-se em uma reação singela quando o vi com dois cafés em mãos.
— Você nunca atormenta! — sorri, vendo-o sentar-se no pequeno sofá ao lado.
— Em especial para você. — ergueu seus braços dando-me um dos copos. — Sei que seu vício por café triplicou nos últimos dias.
— Tão atento aos detalhes mínimos. Você é uma graça! — baguncei seus cabelos.
— Qual é, para com isso! É constrangedor. — pronunciou-se, traveso.
— Evoluirei desacostumada desta maneira. — beberiquei o Cappuccino.
— Deixarei essa contrariedade para que seu noivo resolva. — sorriu nasal. — Engraçado pensar que há meses atrás, você chamava-o de tirano, o descrevia como o homem mais grosso do mundo.
— E ele era, talvez pensava desse modo porquê não o conhecia suficiente, além de vê-lo como chefe. — sorri, relembrando. — Atualmente, fruo uma visão diferente de muitas coisas.
