"Você pode escolher seu próprio destino, mas não pode escolher a quem vai amar"
Logo após ser contratada para trabalhar como secretária em uma das maiores empresas de economia do país. Angel Park, uma jovem carismática, que sempre está em buscas de...
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Point of view Angel Park
O ambiente frígido do hospital fazia-me circular meus braços em volta de meu peito tentando aquecer-me. Percorro meus olhos por todo o cômodo esbranquiçado da partícula do laboratório, um pressentimento aflito domava-me, a doutora em que atendeu-me havia saído da sala deixando-nos a espera. A feição do maior esbolsava ansiosidade, certamente o mais aflito ali.
O exame de sangue é feito em laboratório e é o mais indicado para confirmar a gravidez, já que indica a quantidade de hormônio circulante no sangue, podendo ser identificado até mesmo pequenas concentrações que poderiam não ser detectadas no teste de urina. Para realizar o exame não é necessário ter uma prescrição médica, no entanto o laboratório em que Jungkook escolheu solicitou que a paciente estivesse em jejum de até 4 horas antes de fazer a coleta do sangue. O resultado do exame sai poucas horas após a coleta para ser totalmente confiável.
Tínhamos chegado no dia anterior em Busan depois de uma temporada na cidade vizinha. Nossa união seguia firme, não há discussões ou desentendimentos buscamos sempre compreender o ponto de vista um do outro e isso estava evitando muita coisa desnecessária em nosso relacionamento. Boatos sempre eram criados em nossa volta, ser fotografada até mesmo interrogada por jornalistas havia tornado-se um hábito no qual estava a odiar.
No momento, estávamos a alguns minutos na sala de espera decidirmos aguardar no próprio laboratório. Meu estômago esvaziado ronqueja demostrando que a fome encontra-se presente não aguentando mais esperar para consumir algum alimento.
— Podemos ir a cafeteria mais próxima? Estou faminta! — pronunciei-me piedosa, captando seu olhar.
— Sim, o resultado será disponibilizado em cerca de vinte minutos, é tempo o bastante! — pronunciou-se, levantando-se da cadeira.
A avenida oscilada em simultâneo com a movimentação intensa, chamava a atenção de todos com as vitrines de lojas que brilhavam embelezando toda a via. Andamos em sentido ao estabelecimento com nossos dedos entrelaçados, o entardecer surgia calmamente, alguns estudantes caminhavam por o local, risadas e um diálogo divertido acontecia entre o grupo. Aproximamo-nos da cafeteria adentrando no local, concedendo a visão convidativa que o ambiente proporcionava aos clientes, um número reduzido de pessoas existiam no recinto fazendo-me agradecer mentalmente por isso. Em passos lentos caminhamos em direção a uma das mesas próxima a uma parede de vidro que dava total acesso a vista para a rua.
— Boa tarde, sejam bem vindos ao Ddong Cafe! — pronunciou-se o garçom, carismático. — O que desejam? — ergueu seu pequeno caderno.
— Macchiato, um chá de limão..— pronunciou-se pensativo, fazendo-me assentir. — E está porção de crepes recheados! — apontou para o cardápio.
— Ótima escolha! Em breve seus pedidos estaram em sua mesa. — sorri, guardando sua caneta no bolso do avental.
— Obrigada! — pronunciei-me, vendo o rapaz afastar-se.
