Chegamos e eu fui direto pro meu quarto, tomei um banho e fiquei lá, mexendo no meu celular, até que pego no sono.
Acordo com o despertador do meu celular, então me levanto tomo um banho, visto uma roupa qualquer e desço. Estão todos tomando café.
-Boom Diia.-Digo simpática.
-Bom Dia.-Respondem todos.
-Estava pensando, vamos fazer uma festa de comemoraçãi pela chegada de vocês?
-Vamos sim, vai ser legal.-Diz minha mãe.
-E eu convido meninos da nossa idade pra você conhecer.-Digo apontando pro garoto que não sei o nome ainda.
Me sento, tomo meu café em silêncio e vou pra sala, ligo a tv e começo a assistir um programa que estava passando.
-Filha.-Diz minha mãe.-Eu, seu pai, e sua vó vamos sair, e você ficará com o Bryan. Juizo.
-Okaay mãe, tomem cuidado. Beijos.
Fiquei assistindo tv por um tempo, até que resolvi ir um pouco na piscina, gostava de ficar ali.
-Ooi.-Escuto uma voz atrás de mim.
-Ooi. -Digo com um sorriso.
-Tudo bem?
-Sim e você?
-Também..
-É.. meu nome é Bryan. E o seu? -Diz ele um pouco envergonhado.
-Amber. Seu nome é lindo.
-Obrigado, o seu também.
-O que você é da minha vó? Desculpa se estou sendo intrometida.
-Sem problemas, isso é uma longa história, que se quiser eu te conto.-Diz ele sentando ao meu lado.
-Adoraria saber.
-Vou te contar então.-Diz ele decidido.-Do começo?
-Sim.
-Quando eu nasci, eu era o preferido da familia toda, até o meu irmão nascer, eu tinha três anos de idade, e era uma criança que precisava de atenção, e meus pais não me davam o que eu tanto precisava, eu era uma criança muito doce, mas depois que o Harry nasceu, tudo mudou... Meus pais me ignoravam, era como se eu não existisse, isso me fez virar uma pessoa agressiva, má, e odiada pelo mundo. Até que um dia, eles tiveram a grande ideia de me abandonar.
Minha mãe me levou pra um ponto de ônibus, e me deixou lá, e ainda deu a ameaça, que até hoje eu me lembro bem. "SE VOCÊ ME SEGUIR, IRÁ SE ARREPENDER." E então eu fiquei ali, o bom tempo, pessoas passavam, me olhavam e iam embora, até que a minha mãe adotiva passou e perguntou se eu estava bem, e eu disse que não, estava morrendo de frio e com muita fome e sede, então ela me levou pra casa, e eu fiquei lá na casa dela, ela me adotou perante a justiça, e hoje estou eu aqui, passei 20 anos da minha vida com ela, pra ela e meu pai, morrerem, eles não tiveram escolha.-Diz ele, segurando as lágrimas pra não chorar.-Em fim, conte um pouco da sua vida.-Disse enxugando o rosto de uma ou duas lágrimas que cairam.
-Eu não tenho muito pra contar, você não iria achar interessante.
-Entendo. Vou entrar agora. Okaay?
-Okaay, pode ir.-Digo e ele entra.
Fiquei ali um tempo pensando no que ele me disse, tive pena dele, a vida dele foi muito sofrida.
Fiquei ali por mais um tempo, até que entrei, e fui dormir, já tina resolvido buffet, dj e essas coisas.
Acordei e não tinha ninguém em casa, nem liguei e desci, tomei café, e fiquei o dia todo lendo por um aplicativo do celular "wattpad" tem uns livros muito bons, e umas escritoras bem legais.
As coisas da festa já estavam indo bem, estava quase tudo pronto, e então eu resolvi me arrumar.