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CAPITULO DEDICADO ESPECIALMENTE A ____Historia____

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CAPITULO DEDICADO ESPECIALMENTE A ____Historia____

Um dia depois...

Saí da minha barraca, fechando os olhos por conta do sol e depois vi Cora saindo da barraca dela, ajeitando o cabelo.
- Bom dia, D.
- Oi. - Falei, vestindo minha camiseta.
- E a Meg?
Olhei ela, parando o movimento e franzi o cenho. - O que tem ela?
- Vai com você de novo?
Dei de ombros, puxando a camiseta para baixo. - E eu sei?
- Foi assim tão ruim?
- Não. - Abaixei e peguei a faca, prendendo no cinto. - Na verdade, ela leva jeito.
- Hum...
Cora riu e eu revirei os olhos. - Quer parar?
Meus pais saíram da barraca deles e eu parei de sorrir. Minha mãe se aproximou, beijando meu rosto, e meu pai olhou o acampamento.
Beijei a cabeça da minha mãe e me afastei, pegando a arma pelo caminho.
A cada dia que passava, meu pai ficava mais irritante. Não que toda aquela situação não mexesse com os nervos  de todos, mas ele... Além de não ajudar quase nada, vivia infernizando minha vida, pelo que eu passava cada vez mais tempo afastado do acampamento, só para não ficar escutando ele.
Eu ainda sonhava com o dia em que minha mãe admitia que eu fora adotado, porque era ridículo de tão impossível que era eu ser filho daquele homem.

- Então, é por isso que vocês quase não se falam?
Chutei uma pedra e mordi o lábio, erguendo o olhar e olhando em frente.
- Meu pai é... difícil. Sempre foi. - Respondi e depois olhei Meg. - Mas isso não importa.
Ela deu de ombros. - Importa, é seu pai.
Neguei com a cabeça. - Nunca foi, realmente.
Ela assentiu e depois tocou no meu braço. - Desculpa.
Sorri. - Tudo bem.
De repente, escutamos gritos e olhámos para o lado.
- Parece...
- Vem do acampamento! - Falei, correndo.
Meg me seguiu e eu verifiquei a munição enquanto corria. Minha mente só conseguia pensar na minha mãe e na minha irmã.
Assim que chegámos, parei de correr. Vários zumbis tinham entrado no acampamento, algumas barracas estavam derrubadas e pessoas corriam para todos os lados.
Olhei Meg. - Fica bem?
Ela assentiu, pegando duas facas. Sorri quando ela se afastou. Para onde fora a garota tímida que Carson achara na cidade?
Ergui a arma e mirei a primeira cabeça. Vi alguns dos garotos com quem eu jogava e chamei eles, mas dois zumbis viraram na direcção deles.
- Merda. - Comecei a correr. - Abaixa! - Gritei, erguendo a arma.
Acertei em um deles, mas o outro segurou Peter pelo ombro e o garoto gritou.
Segurei a arma com força e bati no seu rosto, de lado, fazendo ele cair. Depois ergui o pé e esmaguei a sua cabeça.
- Você está bem? - Perguntei.
O garoto assentiu e eu mandei ele ir para junto dos outros.
Olhei em volta, ainda tinha uns quinze zumbis ali, e depois vi Meg, rodeada de mortos.
Corri na direção dela, esquecendo tudo o resto e tirei a faca do cinto, espetando a cabeça de um deles. Depois ergui a arma, apoiando ela no braço que tinha a faca na mão, e atirei.
Meg me olhou, suja de sangue, e sorriu.
Matámos eles e segurei seu rosto.
- Você está bem?
Ela assentiu. - Tou ótima.
Assenti e foi quando escutei minha mãe gritando.
Olhei para trás, vendo Cora matando um andarilho, enquanto outro mordia meu pai.
Não sei o que senti, mas algo percorreu todo o meu corpo e eu corri na direção deles.
- Não, não, não.... - Falei.
Joguei a arma no chão, peguei a faca e matei o zumbi, tirando ele de cima do meu pai e abaixando junto do corpo dele. Coloquei a mão no seu ombro, tentando controlar o sangue que saía que nem torneira aberta.
Meu pai me olhou, ainda estava vivo, e ergueu a mão.
- Protege... Protege elas... - Falou. - Você... é o único que... consegue.
- Pai...
- Não. - Ele negou com a cabeça. - Eu tenho... tenho orgulho em você... Só queria que você fosse diferente... mas percebi que não dá. Não seria... Você.
Ele deixou cair a mão e ficou muito quieto.
Senti uma lágrima cair pelo meu rosto e soltei o seu corpo, pegando a faca e espetando na sua cabeça, antes que ele virasse.
Sentei no chão. Minha mãe e Cora chorando atrás de mim.
Percebi que a situação no acampamento estava controlada, com poucas baixas...
Senti duas mãos nos meus ombros e olhei para o lado. Meg estava ali, abaixada junto de mim...

Três meses depois...

Encostei Meg na parede, sem parar de beijar ela, enquanto sentia suas pernas em volta da minha cintura. Segurei ela e beijei o seu pescoço, escutando ela gemendo baixinho.
Levei ela no sofá que tinha ali e deitei ela, me colocando por cima dela.
Meg colocou uma das mãos na parte de trás da minha cabeça, agarrando os meus cabelos, enquanto a outra estava nas minhas costas.
Assim que entrei dentro dela, senti as suas unhas se espetando na minha pele, e ela gemeu mais alto, mordendo o lábio. A cada movimento, ela gemia mais, até o ponto em que escondeu o rosto no meu ombro, enquanto eu sentia ela estremecendo...
Assim que tudo terminou, fiquei ali, parado, os dois respirando rápido.
- A gente veio caçar... - Disse ela, sorrindo. - Vamos regressar sem nada?
Eu ri. - Achamos alguma coisa pelo caminho.
Tinhamos achado uma casa e tínhamos entrado para vasculhar ela, mas fizemos tudo menos dar uma olhada.
Beijei a testa dela e me afastei, pegando a minha roupa e vestindo.
- Dário.
Olhei ela por cima do ombro. Meg já estava quase vestida.
- Eu te amo.
Sorri e me aproximei dela, segurando o seu rosto e beijando seus lábios.
Ela sorriu. - É melhor vestir sua camisa.
Sorri e assenti, me afastando e pegando a camisa.

Assim que chegámos no acampamento, Carson se aproximou.
- Posso falar com você?
Assenti e Meg soltou a minha mão, indo para junto de Cora.
Olhei ele. - O que houve?
- Achamos melhor sair daqui. Procurar um novo lugar para ficar. Algo com mais proteção.
Assenti. - Tá, ótima ideia. Mas onde vamos achar um lugar assim?
Carson cruzou os braços. - Pensei em darmos uma olhada por aí, vermos de um lugar e depois levar esse pessoal para lá.
Assenti de novo e coloquei as mãos na cintura. - Ou podemos achar material suficiente, que aguente, e fazer muros em redor disso aqui.
Carson me olhou de cenho franzido.
- Até que não é má ideia.
Dei de ombros. - O verão ainda nem começou. Temos bastante tempo, se formos rápidos e empenhados.
Carson sorriu e esticou a mão na minha direção. - Sabe? Acho que deveria liderar.
Eu ri e neguei com a cabeça, soltando a mão dele. - Nem pensar. Isso fica para você. Começamos amanhã?
Ele assentiu. - Claro. Vou ver quem pode ir com a gente.
Assenti e segui na direção da minha família.

Entreguei uma maçã para Peter, que apanhara da árvore, e baguncei seu cabelo.
- Hey. - Disse ele.
Sorri e segui meu caminho, parando na frente de Meg, que me sorriu.
- Amanhã irei com o Carson, vamos procurar coisas para erguermos muros.
Ela assentiu. - Toma cuidado, a cidade parece um inferno.
- Pode deixar.
- Acha que essa ideia de erguer muros é boa? Porque o barulho pode atrair mais daquelas coisas, e isso seria uma tragédia.
Suspirei. - É, tem razão. Mas veremos a melhor forma de fazer as coisas. Além disso, temos gente suficiente para colocar alguém vigiando.
Meg colocou os braços em redor do meu pescoço, encostando o corpo no meu.
- É sério, eu preciso de você, por isso não inventa de morrer.
Tirei alguns fios de cabelo do seu rosto, e dei um selinho nela.
- Não se preocupa, não vou morrer.
Fiquei olhando seus olhos, pensando, e vi ela sorrir de canto.
- O que foi? - Perguntou.
Dei de ombros. - Nada.
- Sei, fala logo. Tem sangue no meu rosto? Ou alguma coisa?
Eu ri. - Não. Só estava pensando.
Ela franziu o cenho. - Em quê?
Não tive tempo de responder, porque Carson chamou Meg.
- Hey, Meg! Vem aqui! Essa merda de caminhonete não quer ligar e eu preciso dela para amanhã.
Franzi o cenho e olhei Meg, que suspirava e se afastava. Segui atrás dela.
- Desde quando você entende de carros? E porque eu não sabia disso?
Meg riu. - Porque não era importante e porque meu pai era mecânico.
Ela me olhou por cima do ombro, sorrindo feito raposa.

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