Acordei por volta de umas seis da manhã. O dia mal havia clareado. Fui a primeira a levantar. Optei por fazer um café, dos mais fortes possível, pois eu precisava ter força pra explorar o mundo novo logo ali fora.
Em pouco tempo terminei o café. O dia nāo estava tão frio, portanto, vesti uma calça de moletom preta, uma blusa branca de gola alta e mangas compridas, e o primeiro tênis que vi na minha frente. Prendi meu cabelo em um rabo de cavalo baixo e saí porta afora.
O ar da terra era muito mais "respirável". Confesso que eu achava que nunca mais viria a terra outra vez, mas aqui estávamos nós.
Tinha tudo para o meu dia ser perfeito e super produtivo, além de cheios de descobertas, porém, Vinnie hacker ainda existia.
—Muito inteligente sair sem nenhuma defesa.—Sua voz rouca ecoou atrás de mim. Revirei os olhos e voltei para dentro. Peguei uma mochila de suplementos que eu nem havia desfeito e tentei seguir novamente.
— Vai sair assim? Sem avisar ninguém? E se você morre?
—Não é problema seu, Volta a dormir vai.—Caminhei até o portão.
—Espera! Eu vou com você.
—Não.
—Sim.—Ele retrucoue correu para dentro. Voltou algum tempo depois, vestindo seu casaco e segurando uma arma.
—O que você vai matar? Eu? As folhas de árvores?—Zombei.
—Não vem fazendo piadinha. Você é imatura por não sair com algo de defesa.
—Não estamos em um filme, Para de falar assim. Não vai surgir alguma coisa do nada e tentar nos matar, Não vamos ser um casalzinho marrento que se apaixona.—Respondi.—E eu nem sei usar uma arma direito.
—É você quem está falando em casal.—Hacker deu de ombros.
Revirei os olhos e fechei o portão.
—Dormiu bem?—O moreno insistia.
—Sim.
—Não vai perguntar de volta?
—Eu não ligo para o seu sono...—Passeei meus olhos ao redor. Tudo era incrivelmente tão saturado.
—Quer saber como foi a noite com a Renata?—Vinnie riu.
—Não.
—Mas eu vou te contar mesmo assim. Ela iestava no quarto dela...—Suspirei fundo por ouvir tanta porcaria em menos de vinte minutos.
—E eu no meu. —Ele franziu os lábios —Tive um bom sono,agora ela eu não sei.
—Ela não ia te fazer uma visita?
—O negócio é o seguinte. Eu tô gamadão em outra mina.
(N/A: Hmmmmm)
—Parece um maloqueiro falando. Pelo amor de Deus.
—pilimir de dis —Ele me imitou fazendo careta.—Eu não quero ela. Ela é muito chata.
(N/A: Vdd lindo)
—Cala a boca!
—Cala você uai.—Ele resmungou.
—Não Vinnie! É sério —Parei tentando ouvir o vasto som que agora a pouco haviam ecoado em meus ouvidos. Talvez fossem trombetas e tambores. Não consegui distinguir—É melhor voltarmos! É tolice prosseguir.
—E você ainda queria vir sozinha.—Vinnie me puxou pelo braço, de volta ao nosso novo acampamento. Adentramos o portão e logo fechamos.
—O que acha que era?
—Eu não tenho idéia. A terra está começando a me assustar...
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