ғ ɪ ᴠ ᴇ ᴍ ᴏ ʀ ᴇ ᴍ ɪ ɴ ᴜ ᴛ ᴇ s

134 12 0
                                    

Eu acabei dormindo depois daquilo
e só acordei quando Vinnie estava me
chamando.

— Ei, meu anjo. — Ele me sacudiu. —
Pronta? — Suspirei me sentando na cama.

—Sim.

—Os outros já devem estar vindo. Falei
pra todos virem pra cá.— Eu acenti e me levantei para me arrumar. Estava tremendo, mal conseguia segurar a
camiseta para vestir. Vinnie agarrou as minhas mãos e me encarou.

— Vai dar tudo certo. — Ele alisou meu
rosto. Logo me puxou para um abraço.

— Vamos Conseguir.

—Eu sei que vamos.

— Que baboseira. — Renata entrou no
quarto com seu jeito todo. Logo os outros Vieram atrás.

— Oi, Renata.— Eu ri.

— Vamos logo com isso. — Ela revirou os olhos.

— Você precisa ser sempre tão... você?— Dixie passou por ela, indignada.

— Os caras vão passar daquia pouco. Os
meninos estão esperando lá fora.—
Logo ouvimos alguns resmungos do lado de fora. Bryce e Noah abriram a porta e chacoalharam dois crachás.

— É agora ou nunca. — Vinnie murmurou. Minha barriga gelou. Eu estava quase imóvel, apenas observando todos eles. Eu sentiria falta.
Saímos pelo corredor, seguindo as
coordenadas do Lucca. O pequeno não erra uma. Logo chegamos na porta, passamos os Crachás e todos entramos na sala. Havia uma porta mais acima, como uma tampa. Os garoto não conseguiram abrir.

— Não tá querendo abrir. — Bryce quase socou aquilo.

— Eu sei. — Murmurei. Me afastei e saí
da sala. Fechei a porta e tranquei os outros lá dentro. Não tinham como sair já que só abria pelo lado de fora.
Liguei o walkie-talkie e comecei a explicar por ele.

— Vai dar certo! — Lutei contra as
lágrimas que embaçaram minha visão.
Vocês vão sair. — A porta de cima precisa ser aberta pela sala de controle, ou seja, um de nós teria que ficar pra abrir. — Eu ri. —Tudo bem...—  Respirei pela boca. — Que nos encontremos de novo.

— S/n... — Ouvi a voz do Vinnie também pelo wallkie-talkie. Ele me ollhava pela pequena janela redonda grossa que haviam entre nós. — O que está fazendo?

— Salvando vocês.

— Você prometeu...

— Você. — Apertei meus olhos fazendo
as gotas salgadas escorrerem. — Você vai viver sua vida com um outro alguém. Seja feliz. — Dei de ombros.

— Eu não quero outro alguém. Quero
você! — Ele franziu a testa quase chorando também.

—Eu preciso ir antes que tudo vá
pelo ralo. — Dei passos para trás. Dixie...cuida desses cabeças de vento. —
Eu ri antes de sair correndo. Corri, corri
O mais rápido que pude para a sala de
controle. Com a ajuda do meu pequeno
amigo Lucca, o único segurança que
cuidava da sala estava prestando atenção no pequenino. Entrei para a sala e corri para os botões manuais. Finalmente abri a entrada/saída principal.

— Vinnie... — Mal consegui apertar o botã do walkie-talkie de tanto que tremia.

—Me desculpa não conseguir dizer antes, Mas eu amo você. Eu amo muito você.

— Eu odeio você. — Ele disse do outro lado da linha, com a voz trêmula.
—Odeio você por fazer isso comigo. Odeio amar você.

—O que está fazendo? — O segurança
logo entrou na sala. — Atenção! Código de emergência. Ele disse no seu rádio.
Solucei. — Vão rápido. Me perdoem por isso. — O segurança me agarrou e
logo chegaram outras pessoas. — PARA!
Gritei. —  ME SOLTA SEUS IMUNDOS!

— SEU ANIMAL! — Ele gritou comigo,
batendo em meu rosto. — Vai ser tratada como um agora. Vadia estúpida.

— Conseguimos s/n. — A voz de Noah que saiu do walkie-talkie agora, mas logo o segurança desligou ele. Eu sorri por saber que tinha dado certo.
Não me arrependo de ter salvado eles,
mas me arrependo de não ter dito que
amava Vinnie. Se eu pudesse...tudo o que eu pediria agora, seria apenas mais cinco minutos...

𝑨𝒓𝒄𝒂𝒅𝒆 ~ 𝑽𝑯 🕷Onde histórias criam vida. Descubra agora