Eram portas e mais portas, corredores ilimitados que não acabavam mais.
—É como um labirinto! — Dixie exclamou. — Se não me matarem eu morro sozinha por me perder aqui.
— Eu tô achando esse lance muito bizarro.
—Eu não quero ficar aqui, Eles não precisavam ter nos trazidos para cá. — Falei. — Estávamos bem lá em cima. No nosso canto.
— Está procurando por uma porta? — Vinnie perguntou.
— Você não quer sair daqui?
— Na real eu tô com medo de você matar todos nós dessa vez. — Ele murmurou fazendo eu parar no meio do caminho.
—Não deveria ter aberto sua boca.—Dixie disse a ele.
—O que está insinuando, Vinnie? — Perguntei. — Acha que eu matei os outros? — Me virei para ele. — É isso?
— Não foi o que eu falei.
— Mas foi o que pareceu. — Eu ri sarcástica. — É incrível! Podem se passar mil anos e você ainda será o mesmo Vinnie de sempre. Com a mesma infantilidade mental. — Suspirei dando as costas a ele.
— Eu não disse nada demais! — Ele segurou meu braço. — Precisa parar com os seus ataques de raiva. O mundo não está contra você. Não dessa vez.
— Tira a mão de mim. — O encarei enquanto puxava meu braço. — Temos trabalho fazer ao invés de ficar de papo furado. — Continuei o percurso. Passamos por mais sala que iam ficando chamativas ao longo do caminho. Havia uma em específico. Abri a porta e dei de cara com uma imensa escada. Até pensei em subir, mas fomos barrados.
— Vão a algum lugar? — Era o mesmo velho de antes. — Alguém já deve ter dito a vocês que estão seguros agora. — Ele caminhou sorrindo até a porta e fechou. — Não tem mais com o que de preocupar. —Ele me conduziu pondo as mãos nas minhas costas. Seguimos de volta com ele.
— Vou mostrar o seu quarto. O quarto oficial dessa vez. — Ele disse a mim. — Os outros podem ir para os seus. Toque de recolher!
Vinnie, Dixie e eu seguimos caminho diferentes e entramos em quarto diferente também.
— Fique a vontade aqui. — O velho disse enquanto me largou dentro do quarto. — Ah, e não faça um caos. — Mas o quê essas pessoas tem contra mim? — Não precisa mais lutar. Me dê o bisturi.
— Como você...— O olhei franzindo a testa.
Ele continuou com a mão estendida e eu entreguei a ele. O velho sorriu e saiu porta afora. Suspirei sem ter o que fazer. Eu não podia ficar ali!
Ops! Esta imagem não segue nossas diretrizes de conteúdo. Para continuar a publicação, tente removê-la ou carregar outra.
A fic q eu estou escrevendo...
The island_
Ops! Esta imagem não segue nossas diretrizes de conteúdo. Para continuar a publicação, tente removê-la ou carregar outra.
