Chegamos em casa na mesma quantidade de tempo que usamos pra ir. Foi silencioso pelo resto do caminho
—Como foi?—Bryce me barrou na porta assim que me que me aproximei.
—Produtivo. Como as meninas estão?
—Tivemos uma reviravolta.—Ele disse.
—Nailea está melhorando, mas o bebê da Dixie está mal.
—Tem algo que dê pra fazer?—Questionei.
—Orar.—Ele fez uma careta.—Não tem nada a ser feito pelas minhas mãos. Tudo o que ela precisa é ficar de repouso e torcer para que seu bebê fique bem.
—Então que assim seja.
—E os zumbis? Perguntou?
—Não são bem zumbis.—Falei me sentando a mesa.— Parece que ficaram naquele estado por conta da Radiação.
—E como o resto não ficou?
—Essa é a novidade. Já ouviu falar em sangue escuro?— Questionei enquanto ele se sentava a minha frente. Bryce negou com a cabeça.—Kaia até cortou sua mão para me mostrar. Parece que algumas pessoas ficaram com o sangue preto depois da radiação, e esse sangue é imune a qualquer vírus.
—As pessoas que não tem o sangue, viram aquelas coisas?
—Parece que sim, Mas ainda tem dos sangue normais aqui. De acordo com kaia, é o sangue que escolhe seu hospedeiro. Ele pode continuar sendo preto depois de uma reprodução, ou simplesmente nascer vermelho.
—Parece que vou precisar de um novo curso de medicina.—Bryce franziu a testa.
—Com licença...—Julie interrompeu.—O Vinnie e o Felix estão se matando ali fora.
—Não tenho um minuto de paz, hein. Puta que pariu.—Resmunguei me levantando.
Ao sair para fora, me deparei com Felix literalmente quase matando o Vinnie a soco. Seu rosto também estava bastante machucado, mas nada comparado com o jeito que Vinnie estava apanhando. O pessoal em volta insistia para Felix sair de cima do Vinnie, alguns puxavam o mesmo, mas sem sucesso algum.
Suspirei vendo que ir pelo mesmo caminho não iria adiantar.
Peguei a arma que eu carregava e apontei para a cabeça de Felix.
—Larga ele, caramba.—Mandei.
—Você nem sabe usar isso.
—Por isso você deveria ter medo. Sai fora
—Foi esse palhaço que veio de treta pra cima de mim!—Vinnie resmungou se levantando
—Vai se fuder, porra!— Vinnie se sentou e cuspiu sangue no chão
—Que caralho é esse? Vocês não conseguem ficar em paz por dois minutos? É pedir muito?— Olhei indignada.
—Ele que começou!— Felix deu uma desculpa.
—Porquê?
Os dois ficaram quietos.
—Não me interessa também. Não quero mais saber disso! Somos todos bem grandinhos pra menter ordem, então por favor.—Olhei irritada
Antes que eu pudesse piscar, Vinnie já havia acertado outro soco no rosto do Felix. Dessa vez os outros seguraram Felix pra não acabar com a vida do Hacker bem ali.
—QUAL É O SEU PROBLEMA? —Puxei o loiro pela manga da camisa —TÁ MALUCO?
Ele me lançou um olhar furioso e deu as costa.
Ops! Esta imagem não segue nossas diretrizes de conteúdo. Para continuar a publicação, tente removê-la ou carregar outra.
