Capítulo VII - Paths (Editado)

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— Nós tínhamos um trato, nunca mais cruzaríamos o caminho um do outro novamente — Você exclamou como se tentasse negociar com ele novamente. 

— Eu adoro ela — Coringa disse para o seguranças — Ela é muito intensa — Ele diz sorriu, mas logo ficou com uma expressão séria  — Você tem um trato comigo — ele acendeu um charuto que carregava consigo — Não disse que eu tinha um trato com você docinho — ele tragou a fumaça e sorriu novamente.

— Eu vou embora daqui — Você foi em direção a porta em que o segurança estava parado, ao tentar sair ele segurou seus braços na tentativa de te impedir, você o empurra de volta e ambos começaram a brigar com força física. Coringa não expressou nenhuma reação, até que ele se aproxima do vidro que dava de frente para a pista. 

— Não tem medo de perder seus amigos, não é? — ele disse em um tom de voz perspicaz, o que te fez paralisar.

— O que você que dizer com isso? — Você se virou para ele, enquanto o segurança que você brigava te levou a força pelo braço até Coringa.

— Tem dois homens, um em cada lado do pista — Ele apontou na direção da pista sem olhar pra você — Cada um, de olho nos seus amigos. — Ele olhou pra você — eles não hesitariam em atirar se eu mandasse — ele tragou novamente o charuto — você que escolhe — ele disse em tom de voz debochado — escolha com sabedoria, docinho. O que seria melhor para eles, hum?

— O que?! Tá colocando meus amigos no meio disso tudo? —você questionou apreensiva — Por favor, eles não —  Você olhou novamente pela janela, e percebeu dois homens vestidos de preto, um de cada lado encarando seus amigos sem que eles percebessem.

— Ou o que? — A voz baixa do palhaço é desafiadora, você fechou os olhos e respirou fundo. 

— Eu faço qualquer coisa, mas poupe a vida deles —  uma lágrima escorreu pelo seu rosto, Coringa usou o dedo indicador para aparar ela. 

— Sabe, essa não é a minha maneira favorita de convencer as pessoas — ele bufou — Mas você é tão... insistente — ele segurou seu rosto com a mão livre, e tragou novamente o charuto — Que eu sou ''obrigado'' a fazer essas coisas. 

— Vai pro inferno —  você cuspiu as palavras no rosto dele, e ele fechou a cara.

— Oh, não — ele fez um bico, e soltou abruptamente o seu rosto — vai desapontar o papai —  Logo você escuta um "click" vindo de algum lugar, o objeto com metal gélido é posto contra a sua cabeça — A última pessoa que me mandou pro inferno teve um final que você vai adorar saber — Ele sussurrou sério enquanto empunhava a arma contra você — Sabe de uma coisa? você tá muito nervosinha — Coringa sinalizou para que o segurança trouxesse uma bebida para você, o segurança lhe trouxe outra dose de whisky e te forçou a beber, despejando na sua boca enquanto Coringa te encarava fixamente com um olhar sério

— Ótimo. — Ele respondeu ao te ver — Agora volte ao trabalho —  Ele pegou a bengala, e saiu da sala junto com os seguranças, te deixando sozinha lá dentro — Frost —  O Palhaço andou pelo corredor escuro que tinha entrada para a sala VIP, onde o braço direito estava o esperando.

— Sim senhor? —  Frost respondeu esperando a ordem de Coringa.

— De olho nela, é uma questão de minutos —  Coringa murmurava para si mesmo enquanto olhava a garrafa de whisky que tinha servido pra você — Fique de olho —  O homem de cabelos verdes se manteve impaciente no camarote da casa noturna, enquanto aguardava. A impaciência fez ele mexer inúmeras vezes na arma dourada com o emblema de um palhaço que carregava consigo.

— Senhor, eu espero que – O barulho de inúmeros tiros eram escutados na boate, o que fez todos se assustarem.

— Aprende a bater na porta — Coringa resmungou guardando a arma após executar um dos seguranças com 3 tiros — Que desperdício

The Joker: Crazy In LoveOnde histórias criam vida. Descubra agora