Capítulo IX - Doormate (Editado)

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E estava ela... dormindo como se fosse um anjo.

Dessa maneira ela era a mulher mais bonita que ele já viu, ou não.

Ah, ela é um no saco de qualquer maneira...

Ela conseguia ser irritante pra cacete quando estava com a boca aberta dizendo aquelas baboseiras psicológicas, ele te preferia de boca fechada, até mesmo com o olhar de medo que você tinha toda vez que se encontravam. Enfim, para ela nada conseguia ser mais irritante do que essa ''pé no saco'', e no fundo ele sabia que você não tinha medo dele.

Por mais que parecesse...

Ele adorava fazer o inferno na sua vida, até porque você também fazia o mesmo nos pensamentos dele e você mesma não sabia disso. Parece que o Príncipe do Inferno tinha encontrado alguma fraqueza, ou apenas te mantia como um brinquedo para a diversão? Os pensamentos de Coringa eram conflitantes, mas no final de tudo, ele justificava o turbilhão de pensamentos com a seguinte frase: 

Ficar preso em Arkham era tedioso.

— Aí...

Merda, ela acordou.

Coringa já ponderava a quantidade horrenda de perguntas que você faria quando recuperasse a consciência, e ver você se mexendo após umas boas horas de sono já era um motivo no qual ele devesse pensar nas respostas para todas elas.

E lá vamos nós de novo...

Sua visão estava embaçada e você mal conseguia enxergar ao seu redor, todo o tipo de som te afetava diretamente, até mesmo o próprio barulho da sua respiração estava alto, mas os efeitos após tanto tempo já não era mais duradouros: 

— Que lugar é esse? — Você sussurrou lentamente para si mesma enquanto pegava em seu pulso, sentindo as correntes. Ao olhar em volta,  o quarto era luxuoso e escuro, definitivamente não havia hospedado ninguém ali antes. E então,  ele estava ali sentado em uma poltrona mais a frente enquanto te observava, as bolitas azuis com pupilas dilatadas pareciam pensar em algo enquanto te encaravam.

 E então,  ele estava ali sentado em uma poltrona mais a frente enquanto te observava, as bolitas azuis com pupilas dilatadas pareciam pensar em algo enquanto te encaravam

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— Minha casa —  Coringa resmungou as poucas palavras enquanto te observava.

— Não é a minha casa —  Ele revirou os olhos e encarou a janela. Você ainda olhava para ele e com força puxou a corrente que era extensa, você praticamente poderia circular pelo ambiente, mas ainda assim continuava presa.

— Agora é —  Ele caminhou a passos firmes até você, e se abaixou para chegar mais perto do seu rosto — Essa é a minha cobertura.

"Cobertura?"

Nunca imaginei que um criminoso como você tivesse uma cobertura, me parece chamativo —  Ele se ergueu para cima, passou a mão na nuca aparentemente processando o que você disse, e logo, ele proferiu a risada característica.

The Joker: Crazy In LoveOnde histórias criam vida. Descubra agora