Capítulo VI - Sour Meeting (Editado)

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— Precisamos agir rápido antes que as coisas saiam do controle — Bruce cruzou os braços pensando em algum tipo de solução — Já fazem quase três anos que ele estava preso no Asylum, se ele quisesse fugir teria feito isso há muito tempo atrás. Só se o azar do destino tem algo grandioso pra ele, o que não pode ser nem cogitado em hipótese alguma.

— Eu acho que ele deve estar com algum tipo de motivação diferente agora — A mulher sugeriu seguindo a linha de raciocínio de Bruce após um bom gole de sua bebida.

— Talvez um novo parceiro.... tipo, um braço direto de mais confiança, gente nova sempre dá uma motivação a mais pra esse tipo de... ''gente'' — Bruce enfatizou a palavra enquanto folheava a pasta do histórico criminal de Coringa, tentando fazer alguma ligação entre as pessoas que possivelmente participaram do crime.

— Ou talvez, uma nova parceira, uma mulher para ser mais exato — O jovem de cabelos escuros sugeriu como se estivesse quase certo de seu palpite.

— O que você está querendo dizer com isso, Robin? — Selina arqueou uma sobrancelha.

— Talvez, uma nova espécie de "Harleen Quinzel" — Ele olhou para Selina tentando formar uma teoria sólida — Recentemente, Arkham recebeu uma remessa grande de novos psicólogos inclusice de vários países diferentes, mas a maioria deles são mulheres jovens.

— E como você sabe disso? — Bruce indagou.

— Eu vejo notícias — Ele riu como se fosse a coisa mais óbvia do mundo.

— Você é sempre muito esperto e engenhoso  Robin, mas me parece muita certeza pra um simples acontecimento — Selina falou com desdém.

— Será? Existe uma grande chance de eu estar certo — Os três se olharam em um breve silêncio como se considerassem o que Robin tinha acabado de dizer, logo Bruce concluiu seu pensamento.

— É melhor irmos até Arkham, olhar as fichas de cada psicólogo novo e depois chegar a alguma pista ou conclusão — Robin cruza os braços ao escutar a ideia de Bruce, mas logo contesta o que ele tinha a dizer:

— Não, cada um dele seria uma lista muito grande, o que se equaliza a uma grande perda de tempo considerando que estamos lidando com o maior criminoso de Gotham, e cada minuto, horas ou dias é sinônimo de estarmos muitos passos atrás dele, o que seria uma péssima ideia — Robin deu de ombros — seria melhor olharmos quem trabalhou lá naquela noite.

— E por que tão específico? — Selina perguntou com certa curiosidade.

— Porque seja lá quem estivava com ele naquela noite, desligou o sistema de segurança e desativou as câmeras, Coringa precisa de alguém que saiba como sair, como entrar e principalmente como não deixar vestígio nenhum — Robin acompanhou Bruce com os olhos que levantou da mesa.

— Primeiro os psicólogos daquela noite, depois os outros dias. Estão dispensados — Ele abriu a porta de seu escritório para que ambos se retirasse, apenas Bruce ficou na sala encarando a pasta que continha a ficha criminal de Coringa.

— "Uma nova parceira..."


déjà vu |dèjà vú|

Forte sensação de já ter presenciado ou vivido algo. 2. Coisa ou situação que não constitui novidade.
                                                                                   

Enquanto isso no seu apartamento você organizava os seus pertences, guardou seus saltos na bolsa e pegou um taxi para chegar mais cedo na casa noturna. A atmosfera do ambiente estava diferente, uma decoração roxa estava exposta nos interiores, a seleção de músicas estava incrível , e tudo aquilo te deixou animada, mesmo que a boate não fosse o seu lugar ideal quando você começou com o tempo ela conquistou seu coração.

The Joker: Crazy In LoveOnde histórias criam vida. Descubra agora