Endings - Capítulo XXII

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E mais uma noite se passava em Gotham, Bruce se sentia de braços atados sem conseguir avançar na investigação. Sem nenhuma pista sobre você ou Coringa, era como se tivessem sumido do mapa. Desta vez na mansão Wayne, Bruce e Robin se debruçavam na mesa enorme cheia de documentos, registros e imagens de câmera de segurança.

— Já está mais do que na hora de irmos até o Asylum, sei que não é bem o seu lugar, mas ficar investigando passivamente não vai nos levar a lugar algum, muito pelo contrário... só vamos nos perder em cima de uma pilha enorme de papéis, registros criminais e... "vídeos" de rua. — Robin atira um registro sobre a mesa ganhando o olhar de Bruce.

— Está certo, precisamos ir até o Asylum. Eu gostando ou não. — Bruce fecha o livro de registros — Vamos começar pelos funcionários, e por último a diretora.

— Estou logo atrás de você — Robin colocou-se em prontidão.

Então eles se dirigiram até Arkham Asylum, o hospital psiquiátrico. Aquele lugar possuía uma fachada inóspita, cheio de grades e seguranças, parecia que o mundo perdia a sua cor deixando espaço somente para um vazio de dor, insanidade e violência. Bruce e Robin pouco a pouco começaram a fazer o seu trabalho, entraram no Asilo analisando cada detalhe dos funcionários e do lugar. As marcas da destruição de sua fuga ainda estavam marcadas nas paredes em tom cinza escuro, o silêncio absoluto tornava até mesmo desconfortável o som de seus próprios passos, aumentando a tensão dos dois formando uma atmosfera pesada como se a qualquer milissegundo estariam prestes a serem atacados.

— Esse lugar fica pior a cada vez que eu venho aqui. — Robin sussurra para Bruce.

— O intuito nunca foi melhorar. — Bruce responde com os olhos atentos à estrutura do local.

Eles andaram mais alguns metros no corredor extenso, lendo todos os nomes que haviam sido escritos nas portas com trancas reforçadas.

— Cara, só tem gente barra pesada. — Robin começou a ler os nomes em voz alta — Pistoleiro, Capitão Bumerangue, Katana, El Diablo... Caramba.

— Eu conheço todos eles, eu que os trouxe para esta prisão. — Bruce para de caminhar e olha para a última cela, que não havia seguranças. Não havia ninguém, então mantiveram a porta da cela aberta — Coringa...

Eles se encaminharam até a cela, lá eles podiam ver sangue, projéteis que não foram retirados do local desde a fuga, suas roupas de lá, e um canivete perdido que estava manchado de sangue.

— Ele não estava sozinho aqui — Bruce semi cerrou os olhos ainda analisando tudo que estava disposto no local.

— Ainda não mexemos aqui.

— Mas que susto, merda! Quem é você? — Robin coloca as mãos no peito.

— Sou a diretora desse Asylum, ou próxima ex diretora... eu fui a encarregada de cuidar deste lugar, e evitar que ele fugisse. Assim como todos que estão aqui.

— Bruce Wayne — Eles apertam as mãos enquanto Robin a observa — E você é?

— Sophie Bianchi.

— A diretora do Asylum... então conheceu a S/N Reed, não é?

— Não só a conheci, quanto a escolhi a dedo. Era uma ótima aluna na faculdade, mas infelizmente era só mais um caso de uma psicóloga que precisava de outro psicólogo.

— Acho que ela já achou o "outro" psicólogo. — Robin rebate.

— O que quer dizer com isso?

— Conhece esse aqui? — Robin desdobra uma ficha que estava em seu bolso, uma cópia da que havia nos registros do Asylum.

The Joker: Crazy In LoveOnde histórias criam vida. Descubra agora