"Não é justo dormir com filhos de assassinos, não é? Meu amor..."
— Precisamos estar preparados, Para qualquer coisa desse maníaco americano. — O mafioso diz colocando a arma dentro da roupa.
— E se ele tentar matar a gente? — O comparsa indaga - matamos ele primeiro?
— Se eu conseguir ficar com o ponto de tráfico dos americanos, juntamente com o do meu país... estamos ricos pra sempre. — Ele diz saindo da sala que continha uma mesa redonda, cheia de armas, drogas e munição.
— Cara, eu não tô com um bom pressentimento... — O comparsa sussurra para si mesmo, encarando as armas na mesa.
— Para de ser um cagão! Ele é só um palhaço de circo viciado em cocaína se duvidar, vamos logo. — os dois se apressam ao entrar no carro preto e blindado.
— Seu filho, ele sabe que você está aqui? — Ele indaga.
— Não, e é melhor que não saiba. Antes que ele use o Shan como refém pra qualquer coisa.
— Por que diz isso? — Ele olha para seu chefe.
— Porque ele viria me procurar — Lee Jun-Seo, o maior mafioso da Coreia do Sul, se encontra pensativo sobre a real periculosidade de Coringa.
— Bom, é melhor irmos logo antes que eu me arrependa. — o comparsa dá partida no carro saindo do galpão afastado de Gotham em que se instalaram indo em direção ao local combinado, com o porta malas forrado com kilos de cocaína.
Era o entardecer de Gotham, e a cidade se encontrava com os nervos a flor da pele. O silêncio das noites desde que o Príncipe do Crime foi solto, era absoluto. Até onde você carregava a responsabilidade do caos em que criou?Muitas vezes se pegava pensando se o sobrenome "Reed" foi amaldiçoado desde os seus pais, até você. Um dia a menina que foi o "bebê do papai", a filha do policial, agora andava quase de braços dados com a maior criminalidade que já existiu, um homem sem escrúpulos e misericórdia.
— Vou precisar disso aqui... — Joker olha para as inúmeras metralhadoras — Qualquer movimento desses asiáticos desgraçados e eu arranco a cabeça dele do pescoço.
— Sim Senhor — O comparsa com roupas de panda ficou posicionado no fundo do escritório pessoal.
— Mandei o Frost tomar conta dela, ela vai junto comigo. — Joker encarava a pistola que carregava consigo — Hoje é dia de matança, e ela é fraca — Joker conversava consigo mesmo com o olhar parado, as bolitas azuis se encontravam perdidas no espaço-tempo — Mas não tão fraca ao ponto de não tentar fugir de mim.
— Eu recomendaria que fosse mais rápida, antes que ele exploda a minha cabeça. — Frost se encostou na parede ao lado da porta do closet que estava fechada.
Pensando bem, eu até ficaria feliz...
Você estava se arrumando no quarto aonde foi feita de refém, dentro do closet estava se encarando no espelho já haviam 10 minutos, com a feição levemente abatida que tinha sido coberta com maquiagem, e os lábios vermelhos vibrantes, de alguma forma semelhante à dele.
O fardo da culpa, pode ser destruidor às vezes.
A roupa dourada com decotes de certa forma valorizaram seu corpo, ainda não sabia para onde iria, ou se sequer voltaria viva já que cada dia é uma incógnita. A agonia que se encontrava no seu corpo fez com que uma leve lágrima escorrece pelos seus olhos, você sussurra para si mesma:
— Que Deus esteja comigo...
Que ironia, logo a protegida do diabo.
— Mas que inferno, morreu aí dentro?! Olha quanto mais demorar pior pra você — Frost reclama impaciente após de virar de frente pra porta, e você abre lentamente.
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The Joker: Crazy In Love
Fiksi PenggemarDurante o período mais crítico e complicado na vida do Palhaço do Crime, foi quando o destino decidiu dar mais uma chance para o "Rei de Gotham". Após uma de suas não-admitidas derrotas, ele foi trancado de volta no Arkham Asylum: sem liberdade, sem...