Capítulo XIII - Day one (Editado)

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Há 2 dias atrás...

— Ouvi dizer que andou tendo problemas nos últimos dias com a sua garotinha, Coringa — Um criminoso foragido de Gotham o indagou enquanto fumava um charuto.

— E o que você tem haver com isso? — Coringa retrucou enquanto encarava a pistola roxa com detalhes em ouro.

— Nada, mas achei atípico você ter problemas com esse tipo de situação — Ele voltou a atenção para a mesa em que os sete criminosos mais perigosos de Gotham estavam em uma reunião de negócios.

— Agora que veio aqui, temos algumas novidades — Um negociante do tráfico com múltiplas tatuagens no rosto olhou para Coringa — Uma oportunidade de ganhar uma grana boa —  Coringa permaneceu em silêncio olhando fixamente para o negociante, o que causou um silêncio na sala — Ele é um traficante sul-coreano, conhece Gotham na palma da mão. Tem uma grande quantidade de armas, mas principalmente drogas pra cá — O negociante dá uma pausa enquanto tragava um cigarro. — Inclusive, ele tem um filho aqui que não seguiu no ramo. — Ele olha para Coringa que continuou observando em silêncio.

— Que é? — Coringa olhou para os dois que se olharam antes do negociante pegar uma ficha.

— Lee Shan, um estudante de psicologia. O pai dele comanda a máfia asiática e eles tem uma proposta de venda pra cá.

— Muita cocaína. — O criminoso completou o raciocínio depositando o charuto no cinzeiro. Coringa folhou a ficha dele, até que seus olhos pararam em um nome conhecido, até conhecido demais.

"Arkham Asylum"

 O que ele tava fazendo lá? — Coringa leu as outras informações.

— Parece que ele foi escolhido pra uma oportunidade de "estágio", ou trabalho lá. Junto com outros estudantes, de vários países — O outro criminoso depositou seu cigarro no cinzeiro —  Incluindo a sua garotinha.

— S/N... — Coringa disse pra si mesmo, enquanto ligava alguns pontos.

— Bingo.

— Quero fazer negócios com ele — Coringa franziu as sobrancelhas enquanto pensava em algo que o intrigava —  A reunião acabo. — Ele se levantou deixando a sala escura e úmida que ficava no subsolo de uma boate, pertencente a outros criminosos.
Um tempo depois, os outros criminosos contataram o dono da máfia asiática, com o intuito de contar o acordo que fizeram entre si.

-— E então, qual a resposta? — O mafioso sul coreano esperava a resposta do outro lado da linha.

— Ele disse que quer fazer negócios.

— Ótimo, semana que vem eu estarei em Gotham — O homem desligou o celular enquanto olhava para o comparsa que bebia um copo de Whisky.

— Parece que temos trabalho até semana que vem. Ele aceitou, parece estar interessado.

— Ótimo — O homem ergueu o copo já apresentando sinais de embriaguez — Só espero que nenhum de nós acabe morto — O homem riu e respondeu o comparsa em tom irônico.

— Dizem que um pacto com o Palhaço do Crime, é como um pacto com o
Diabo. Você nunca escapa dele'', vamos ver se isso é verdade... — O outro riu ao mencionar a frase tão conhecida, entre o submundo criminoso.

Hoje à noite no retorno de Coringa, 11:41pm.

— Por que ela tá atrasada? — Coringa perguntou impaciente.

— Frost foi buscar ela, senhor. — Um dos seus homens aguardava na sala junto de Coringa.

—  Então por que ele tá demorando tanto? — O homem de cabelos verdes e terno andava na sala impaciente, enquanto rangia os dentes metálicos.

— Talvez ela esteja se arrumando, senhor. Mulheres demoram para fazer isso, não é? — Até que eles ouviram seus passos acompanhados dos de Frost vindo do corredor que logo em seguida abriram a porta. 

The Joker: Crazy In LoveOnde histórias criam vida. Descubra agora