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Surpresa e nova casa

💜 pov Giullia 💜

Os dias se passaram, a casa já estava quase toda arrumada e limpa, só alguns quartos que ainda não tinha limpado.

Hoje era o dia de arrumar a água e a luz, entrei em contato com algumas pessoas e elas falaram que pra conseguir isso, preciso comprar a casa.

Principalmente pq precisava pagar as coisas no meu nome.

Eu teria que tentar comprar do pai dele, pq o mesmo n colocou pra vender a casa, tinha abandonado ela.

Me arrumo, entro na Lamborghini dele e seu cheiro, junto com cheiro de coisa guardada chega em mim como uma onda.

Respiro fundo não deixando as lágrimas rolarem em meu rosto, dou partida no carro e ligo a música. Tínhamos escolhidos essas músicas juntos a muito tempo atrás.

Mas finjo que esse tópico não era verdade, nem relevante.

Eu gostava daquelas músicas, me faziam me sentir viva, e não podia fingir outra coisa por causa de uma pessoa. Também não podia apagar memórias, só porque ele foi embora.

Iria tudo continuar ali, como um aprendizado, como uma vida.

Quando chego na casa de seu pai, vejo a imensidão daquele lugar, era maior do que a casa do meu pai.

Se bem que nossa família nunca se importou em ter uma casa grande e majestosa, não a casa que morávamos.

Saio do carro e me dirijo a porta de sua casa, madeira escura e grande suficiente pra uma pessoa de 7 metros passar.

Na hora em que toco a campainha leva só alguns segundos pra um mordomo atender. Ele usava terno preto, óculos e seus cabelos já eram brancos.

- senhorita? - ele me pergunta.

- Oz - respondo e o vejo engolir em seco, logo depois completo - vim falar com o senhor Zuckerberg.

- ah sim - ele responde me dando passagem.

Entro naquele museu chamado casa, naquele lugar extremamente escultural.

A casa era linda e era nas cores bege, branco, marrom claro e só um pouco de preto.

O hall era circular com uma entrada bem grande pra sala de estar, no meio do hall tinha uma mesa circular e uma flor em um vaso de vidro incrivelmente desenhado.

Um lustre no alto do teto, de baixo não dava pra perceber sua beleza, mas tenho certeza que dá escada que contornava o hall circular dava pra ver perfeitamente.

Tudo era de porcelanato e mármore.

A escada tinha seu corrimão preto com desenhos dourados o que deixava um contraste lindo naquele lugar.

- bolsa, senhorita? - o homem me pergunta.

- não, obrigada - recuso e agradeço, aliás gentileza estava em primeiro lugar.

- vou chamá-lo e vc pode esperar na sala de estar - ele fala fazendo um gesto com a mão na direção da entrada.

Vou andando a passos calmos e confiantes, enquanto o mordomo pega a escada.

Criminosos - Payton Moormeir Onde histórias criam vida. Descubra agora