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Pescoço

💜 pov Giullia 💜

No dia seguinte, de noite a roupa que ele escolheu chega.

Não iria reclamar, nada poderia ser pior do que a roupa que eu usei no meu aniversário.

Só a cor que não era a mais bonita, ele era marrom, uma abertura alta na perna direita, na parte de cima era como um corset, e tinha um decote profundo.

Não era feio.

O sapato era de salto, preto, era alto, alguns acessórios e uma bolsa de brilhante da Prada.

Antes de qualquer coisa tomo um banho lavando o cabelo, cuido do meu machucado, não daria pra ver ele com o vestido.

Ele pensou em tudo.

Me arrumo e fico extremamente bonita, até que o marrom não era assim tão ruim.

Saio do banheiro pronta e fico pensando o que colocar na bolsa, eu não tinha um celular, nem dinheiro, nem um carro pra colocar as chaves.

A porta se abre e vejo Jonathan em um terno de alfaiataria perfeito, clássico, era marrom, combinando com meu vestido.

Seu cabelo também combinava com o terno, uma blusa branca e uma gravata aveludada marrom por baixo do terno fechado.

Em seus pés um sapato clássico preto.

Ele olha pra mim de cima a baixo:

- perfeita - ele me elogia, ando até ele, o olho de perto e depois sigo andando, passando pela porta.

Pela surpresa, um dos seguranças segura meu braço, provavelmente achando que eu fugiria.

O aperto era forte, sua mão escura e quente contra minha pele machucava.

Torço o braço dele fazendo o mesmo me soltar.

- nunca mais encoste em mim - falo pra ele.

Jonathan sai do quarto e segue pelo corredor, sigo ele.

Depois de alguns passos o segurança também nos segue.

Não sabia que festa era essa, nem sabia se seria aqui.

Mas quando chegamos perto da escada de porcelanato bege, escuto vozes de pessoas e uma música tocando no fundo.

Jonathan para no início da escada e olha pra mim.

- preciso fazer vendas nessa festa, então minta o que tiver que mentir e se tentar descobrir qualquer coisa que não te interessa, está morta...

Antes que ele possa continuar falando desço as escadas, eu sabia o que tinha que fazer nessa festa, não era vender o que quer que ele estivesse vendendo.

Era encontrar duas ou três pessoas que poderiam estar por trás de tudo junto com Jonathan.

Era uma festa de gala obviamente, nada que eu não soubesse como me comportar.

Os minutos e horas escorriam pelos meus dedos, homens e mulheres de todos os tipos me vinham perguntar sobre a "mercadoria".

Eu respondia o que sabia e tinha conseguido vender várias vezes.

Criminosos - Payton Moormeir Onde histórias criam vida. Descubra agora