THE LADY IN RED
Os lufanos eram ótimos perdedores.
Isso é fato. Após a derrota estrondeante contra a grifinória, os nossos amigos de amarelo decidiram que a melhor maneira de lidar com o fracasso era comemorando ele.
— Você vai para a festa? — Harry perguntou a Draco mais cedo naquela noite.
— Que festa?
— Você não soube? — Draco não havia saído do quarto naquele dia, ou no dia anterior, ou no dia anterior. O motivo? Simples! Havia sido pertina mente proibido de assistir ao jogo de quadribol e Merlim! Como ele queria estar lá, havia escutado Harry falar sobre isso durante no mínimo um mês, queria ter visto a vitória, quando ela não era direcionada aos sonserinos a vitória dos grifinórios não o incomodava nem um pouco. O sorriso triunfante, os olhos esmeralda ainda mais brilhantes (se é que isso era possível), o rubor nas bochechas e o suor escorrendo de seu pescoço... Não, a vitória da grifinória não era nada feia aos olhos de Draco.
— Não tive muito tempo para me atualizar sobre o mais recente bordel que os lufanos vão anunciar.
— Ah, não exagera vai! É só uma reuniãozinha amigável. — Harry protestou.
Por incrível que pareça, Draco não estava exagerando. O aspecto inocente dos lufanos não se aplicavam as suas famosas festas, Draco ainda se lembrava da fatídica noite em uma dessas festas em que foi ao banheiro e encontrou Dean Thomas explorando as caças do namorado. Os lufanos não imponham limites nas noites de comemorações, não tinha o mínimo da elegância que um sonserino de respeito apreciaria.
— Nem você acredita nisso. — Draco retrucou.
— Tá, talvez eles exagerem um pouco. — Draco arqueou a sobrancelha como se o desafiasse. — Tá bom, eles ficam malucos. Mas talvez a gente precise de um pouco disso, vamos lá! Já é exaustivo o suficiente ficar dentro desse quarto encarando essas paredes, você e eu poderíamos usar um pouco de emoção.
Era exaustivo para Harry ficar perto de mim? Draco pensou sentindo um leve aperto no peito, estava pronto para mandar o grifinório ao quinto dos infernos até que ele disse:
— Você não pôde estar lá quando venci, mas eu ainda quero que você possa comemorar, mesmo que seja pela grifinória, seria muito legal se você pudesse ir.
Harry nunca diria em voz alta, mas ele queria que Draco estivesse lá quando ele agarrou o pombo de ouro. Queria ter visto seu sorriso de lado enquanto ele lutava para escondê-lo, nos desvarios da sua imaginação ele até poderia ver Draco de vermelho com o número 7 estampado na face aplaudindo quando ele ergueu o pontinho dourado glorioso.
Queria que Draco também pudesse se divertir, queria ver se os dois poderiam se divertir juntos agora que eram meio que amigos. Pelo menos era o que Harry achava, era cedo demais para admitir que estava apegado ao loiro. Mas era tarde demais para negar isso também.
E com essas simples palavras, um botãozinho se instalou na cabeça de Draco Malfoy, um botãozinho que o transformava em um cachorrinho adestrado por Potter.
— Vou pensar.
Harry abriu um sorriso que quase cegou Malfoy, se levantou da janela saliente onde eles estavam sentados um de frente para o outro e disse como se Draco tivesse lhe dado total confirmação:
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LOVE HURTS ➤DRARRY
FanfictionDraco é diagnosticado com flores crescendo em seu peito e descobre que Harry é a causa e ao mesmo tempo a solução dos seus problemas.