Após a morte de sua amada esposa tudo que Rocco Santinni menos queria era outra pessoa para casar, mas pela lei dos seus sabia que isso precisaria ser feito, para ele tanto fazia quem seria a escolhida, podia ser todas menos ela... Uma Cappolo, ela...
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Sou colocada contra a parede e ele encosta os lábios nos meus sem mexer eles, nossas respirações se misturam e olho em seus olhos.
- Vamos comer - diz se afastando e me fazendo arfar, levo alguns segundos para me recuperar, vejo ele rir de lado e o sigo para a área externa onde tem uma mesa posta, ele puxa a cadeira e me sento.
Ele senta ao meu lado e me serve indicando para que eu comece a comer.
Rocco não diz mais nada, seguimos o jantar em silêncio, ele me serve uma taça de vinho e vou bebendo devagar.
- Tem sorvete de sobremesa, eu mesmo fiz, quer? - questiona e assinto.
Ele levanta e vai buscar o sorvete, ainda sentindo meu corpo quente encho minha taça e bebo.
Ele volta e deixa a taça de sorvete em minha frente e me entrega um colher para que eu comece a tomar.
- Obrigada - falo e levo um pouco aos lábios, está tão delicioso que quando vejo já soltei um gemido, mediu conta do que fiz e olho para ele que tem os olhos em chamas.
Sinto os pedaços de chocolate e mordo eles os quebrando, Rocco se aproxima e paro com sua proximidade, ele passa a língua no canto dos meus lábios e se afasta.
- Tinha resquícios de chocolate - diz sinto meu coração batendo louco no peito e tento levar outra colher aos lábios e sinto minhas mãos tremendo.
Após terminar limpo minha boca e vejo ele me encarando tomando um copo de uísque.
- Podemos continuar aqui sentindo a brisa da noite - diz olhando o céu que está bem estrelado - Só vamos mudar para aquele sofá.
Ele estende a mão que seguro rapidamente sentindo que sou incapaz de estar em pé sozinha nesse momento, nos sentamos no sofá que há ali.
- Vem cá - me chama e tocando em sua perna, penso em negar mais meu corpo quer um pouco de alívio - Eu te amo Karin, você é perfeita de todas as formas.
Penso que ele vai me beijar mas sua boca toca minha bochecha, encaro ele quase implorando com os olhos que me coloque sobre a parede e esqueça que eu tive qualquer resistência.
- Eu não vou fazer isso - diz e o olho assustada.
- Isso o que? - pergunto.
- Te foder - fala e arregalo os olhos - Foi isso que acabou de pedir não foi?
- Eu não pedi - digo assustada.
- Pediu sim - diz segurando meu rosto - Disse que eu deveria fodê-la e esquecer as resistências.
- Aí meu Deus, eu disse em voz alta - falo tentando sair do colo dele mais o mesmo me segura rindo.
- Não tão alta, mas falou - diz se aproximando, sua boca encosta em meu ouvido e ouço sua respiração - Não vou te foder Karin, tudo isso não foi para que ficasse excitada e cedesse para mim, seria horrível algo do tipo por um alívio momentâneo - aperto os braços dele sentindo seu respirar em meu pescoço - Eu quero muito te foder, acredite, mas não é minha prioridade.
