Capítulo 12

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Parecia que ela tinha ido ao céu e voltado e toda mole apoiada no peito dele, sentindo o gosto em sua boca, saboreando-o, ela voltou mais ou menos a si quando ele se levantou da cama e se encaminhou para o banheiro. Aliviada por ele estar se sentindo à vontade ali, sem ter ainda forças para ser uma boa anfitriã, ela se virou sobre o travesseiro e fechou os olhos. Começava a cochilar quando ouviu o barulho do chuveiro sendo ligado e com um sobressalto, sentiu quando ele se sentou no colchão ao seu lado, cheirando a shampoo e sabonete.

— Desculpe acordá-la, mas precisa terminar de comer – ele colocava uns fios de cabelos dela atrás da orelha com carinho, o lindo sorriso estampado nos lábios.

— Nossa, eu dormi mesmo, hein? – parecia que tinha se passado horas, mas só tinham passado alguns minutos, Lara se sentou sem graça na cama, Ícaro estava descalço e vestia apenas a cueca.

— Não ia acordá-la, estava tão serena, mas notei que quase não comeu.

— Sim, e estava tão gostosa a comida. Já o encontro na cozinha, vou só tomar um banho e já o encontro lá.

Levantando-se embrulhada no lençol, ela tomou um banho rápido e indecisa sobre o que vestir, foi ousada e vestiu a camiseta dele que estava sobre a cama. Inconscientemente ela quis segurá-lo mais em sua casa, não estava pronta ainda para que ele fosse embora. A camiseta dele lhe chegava à altura dos joelhos e dessa vez, sentindo-se uma danadinha, pegou o conjunto de lingerie que tinha descartado mais cedo.

Ícaro estava sentado no sofá, bem tranquilo, folheando um dos livros da estante dela. Caramba, ele estava de calça e tênis, com certeza se preparava para ir embora e Lara ficou constrangida de estar vestindo a camiseta dele.

Ícaro virou para trás no sofá e ia dizer algo, mas quando a viu vestida com sua camiseta, engoliu em seco e se levantou.

— Nossa, Lara, você está linda e se não precisasse comer, eu te foderia assim, sem tirar a camiseta.

Não. Porra, como podia ele ser assim? deixá-la molhada de novo desse jeito com simples frases? Nem era o que dizia, mas o olhar que lhe dava não era normal. Parecia significar tanto o olhar que dirigia à ela.

Lara não sentia fome alguma, exceto dele e, ousada, parada onde estava, levantou a camiseta até o pescoço, exibindo o conjunto vermelho e preto, como uma bandeira para um touro feroz.

— Pois me foda e foda com força, socorrista! – Ela o desafiou.

Ícaro sentiu a boca secar como que por milagre e era quase impossível formular palavras nesse momento. Precisava tê-la agora. Ali.

Os olhos dele em seu corpo, pareciam à jovem que ele a acariciava apenas com o olhar, parecia que sentia fisicamente os olhos dele desde seu pescoço até seus pés.

Mas Ícaro fez como prometeu e não lhe tirou a camiseta, nem tampouco a lingerie, ele alcançou-a no meio da sala, levantou-lhe o queixo e a beijou, dessa vez com mais força, sua boca parecia furiosa e sua língua invadiu a de Lara com vigor. Ao mesmo tempo que suas mãos percorriam o corpo dela com a mesma brutalidade, levando-a a ficar quente, muito quente. Ícaro então a apoiou nas costas do sofá e levantou-lhe a camiseta, ficando de costas para ela, a bunda dela imprensada contra ele, fazendo-a sentir como estava pronto. Lara mexia os quadris contra ele e percebeu sem precisar ver, que ele baixava a calça.

Ícaro usou os joelhos para abrir as pernas dela e quando ela menos esperava, invadia-lhe com uma estocada vigorosa.

Lara foi surpreendida, não esperava por isso, mas o recebeu de bom grado, empinando a bunda o máximo que conseguia, recebendo-o milagrosamente dentro dela e o preenchimento, o avantajado preenchimento foi para ela surreal.

Para ele, sentir ela quente e tão molhada, foi quase impossível não gozar logo de cara e ele segurou a cintura dela com força, afundando as unhas em sua carne e travando os dentes e a cada rebolada que ela dava, era um martírio para ele não se despejar de uma vez.

Lara, segurando nas costas do sofá, toda aberta para ele, se abaixando mais e dando ainda mais espaço para ele entrar fundo nela, a bunda arrebitada, os ôfegos, ela sentia ele se encostando mais e mais nela,o peito dela contra as costas dela se umedeceram, o suor dos dois se misturavam e Ícaro arremetia cada vez mais rápido e mais fundo.

— Porra, Lara, o que você está fazendo comigo? – ele afundou mais os dedos na cintura dela e parou as estocadas ao senti-la se fechando sobre seu pau, ah, ela adorava um pompoarismo e enlouqueceu-o ainda mais ao utilizar a técnica nele. Apertava e soltava e mesmo estando tão excitada quanto ele, não conseguiu deixar de rir ao perceber o que causava nele.

— Caralho, Lara, assim não dá...

Lara curtiu mais minutos daquele prazer imensurável antes de retomar o pompoarismo, queria estender o prazer e quando estava próximo a ter o orgasmo, voltou à técnica sem piedade, e dessa vez apertando mais ainda, para o desespero do socorrista que grunhia e lhe mordia as costas e pescoço, ensandecido. Quando a explosão do gozo veio, foi aos dois e juntos, atingiram o ápice.

Uma pequena lembrança passou pela mente de Lara, um documentário de leões que mordiam as leoas ao transarem, pois Ícaro cravou os dentes nas costas dela, se derramando dentro dela, esquentando-a ainda mais.

Ícaro estremeceu vários minutos, Lara, impiedosa, apertava e soltava o pau dele dentro dela e isso estendia os estertores do corpo dele, que a cada vez que ela fazia isso, gemia profundamente e estremecia. Para o próprio prazer, ele estendeu e estendeu o pompoarismo, tendo um orgasmo muito mais longo e delicioso.

— Minha nossa, estou... minha nossa, eu... – Ícaro não tinha palavras para descrever o que sentia e saindo devagar de dentro dela, virou-a e a abraçou. Ela podia ouvir o retumbar de seu coração contra si. Também estava exaurida e leve após o orgasmo fenomenal que tivera, o segundo da noite.

O Socorrista ÍcaroOnde histórias criam vida. Descubra agora