Coube à Pocah a aproximação final, antes de enlaçar o seu pescoço, mergulhando em seus olhos.
-- Eu esperei três anos por isso...
A resposta de Sarah foi imediata, acompanhada de um olhar entregue e apaixonado:
-- Eu também.
O primeiro roçar de lábios foi lento, quase incerto, cercado de cuidados e um pouco de medo. Apesar do que acontecera durante o ano, aquele era, de fato, o verdadeiro reencontro. De olhos fechados, as duas saborearam cada detalhe daquele contato que para elas era tão íntimo.
A entrega, afinal!
Com as respirações entrecortadas, olharam-se mais uma vez, como que se certificando da presença e da intensidade uma da outra. Poucos segundos depois, a urgência, o desejo, a vontade e sobretudo a saudade que sentiam falaram mais alto. Uma saudade que fora alimentada todo aquele tempo por delírios, sonhos, por devaneios. Por tudo o que queriam ter vivido e não puderam. Pelo que sentiram e não confessaram. Por uma infinidade de carências e desejos secretos que eram agora libertados de uma só vez.Insatisfeita em manter seus beijos apenas nos lábios de Pocah , Sarah percorreu todo o seu rosto, o pescoço, a pele descoberta do colo. Em contrapartida, Pocah a afagava, primeiro nas costas, depois o abdome, e então, sem privar o seu tato do que ele realmente almejava, foi abrindo os botões da camisa de Sarah , com uma perícia compatível com o número de vezes que já se imaginara naquela situação.
Por um segundo, os olhos se encontraram de novo, e naquela ínfima fração de tempo uma série de antecedentes e implicações povoaram a mente de Sarah . Não porque pensava em desistir nem porque tinha medo das consequências, mas porque estava se deixando levar, porque se já não bastasse a sua vontade onipresente de ter Pocah , ela ainda sabia como a provocar ainda mais.
Só Pocah era capaz de fazer Sarah perder completamente a razão. A advogada provara isso apenas uma vez. Se fora o suficiente para não esquecer, não tinha sido, por outro lado, capaz de lhe preparar para a intensidade da segunda chance.
Sentiu-se tonta e sem ar, de um modo deliciosamente perigoso. Com destreza, foi conduzindo Pocah até o sofá, enquanto suas mãos afoitas já brigavam com o casaco leve que ela vestia por cima da blusa de generoso decote.
-- Eu quero você... Preciso de você...
A frase escapou dos lábios ocupados de Sarah . Com o corpo em chamas, Pocah se sentou sobre o colo dela, ficando de frente para a advogada enquanto suas mãos prendiam o cabelo dela com firmeza, mas gentilmente.
-- Eu sempre fui sua... -- confessou antes de roubar um beijo intenso, demorado, saboroso.
Enquanto a sucessão de beijos aplacava o mínimo da ânsia que sentiam, apenas o mais urgente, as mãos de Sarah foram agindo por conta própria, abrindo o jeans que Pocah vestia, atirando longe o seu casaco e erguendo a sua blusa.
Determinada, Pocah prendeu ainda mais o cabelo da outra, forçando-a a abrir espaço para os beijos que se estenderam desde o lóbulo da orelha até os seios, passando por toda a pele sensível do pescoço da loira e lhe arrancando os primeiros gemidos.
Com um movimento vigoroso, tomando a cintura de Pocah , Sarah a deitou de costas no sofá, encaixando-se entre as suas pernas e forçando o seu corpo contra o dela, enquanto se inclinava para finalmente remover a blusa e o sutiã que a impediam de ir adiante.
Pocah fez o mesmo logo em seguida, aproveitando para arranhar a pele da mais alta enquanto a puxava para junto de si, abraçando seu tronco com as pernas, arqueando as costas, oferecendo-se de uma maneira que jamais havia feito.
Voltaram aos beijos intensos, demorados, sôfregos. Seus gemidos se misturaram num único som que embalava seus corpos, ora gentilmente, ora num ritmo quase selvagem.
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O TRIANGULO | SARIETTE | 1 e 2 TEMPORADA
FanfictionSarah, Juliette e Pocah vivem um triângulo amoroso. No final só um casal vive o amor real. É meio confuso ver Sarah com Pocah , mas no fim da certo . Uma adaptação não autorizada do triângulo de sara lecter. Se a autora aparecer e pedir pra tirar f...