27 - Sou Uma Vadia Depravada

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Meu turno terminou algumas horas mais tarde e eu senti que precisava desesperadamente de um drinque depois dos eventos funestos da noite. Joguei o avental atrás do bar e fomos todos para uma mesa maior, para ficarmos juntos.

Depois de devidamente instalados, Steve nos contou o que tinha rolado lá fora.

Tara revelou que havia cometido um grande erro e queria ele de volta. Steve riu na cara dela e mandou que a vadia levasse a xereca infestada de micróbios de volta para Toledo. Também aproveitou para informá-la que sempre quis ficar comigo, mesmo no tempo em que estava com ela. O golpe final foi avisar que, agora que tinha me reencontrado, ele não ia me deixar escapar nunca mais.

Aplausos, por favor.

Perdi a conta de quantos drinques entornei pelo resto da noite. Sempre que pousava o copo vazio na mesa, alguém o completava como num passe de mágica. Acho que Steve sabia o quanto eu estava estressada por causa de Tara e queria que eu relaxasse e curtisse a noite.

Ou então queria me deixar bêbada para poder abusar de mim. Oba!!!

Minhas partes íntimas começaram a pular de alegria, batendo palmas e gritando: “Sim, por favor!”

Olhei para a porta a noite toda, temendo que Tara voltasse com força total.

Depois de um tempo, já não sabia por qual porta ela chegaria, pois via umas trinta diferentes, todas na entrada do bar.

Olhei para meu drinque e tentei contar quantos cubos de gelo havia ali dentro, mas perdi a conta depois do um.

Uau, o que será que eles tinham colocado naquela vodca?

Steve ficou de olho em mim o tempo todo, sorrindo muito, e tive que me esforçar ao máximo para não pular no seu colo. Estava louca para tomar algum tipo de iniciativa, mas não sabia porra nenhuma sobre seduzir um cara e merdas desse tipo. Pousei minha mão em sua coxa e comecei a subir lentamente. Parei a poucos centímetros da protuberância de onde não conseguia desviar o olhar.

Queria esfregar minha xereca naquele morrinho apetitoso.

Sim, eu sabia que estava numa mesa cheia de gente em volta, mas não conseguia parar de olhar para o espaço entre as pernas de Steve, como se aquilo fosse um oásis e eu estivesse desidratada há meses.

Pensei em coisas que poderia cochichar em seu ouvido, para excitá-lo.

– Nós devíamos estar fazendo sexo.

Steve riu e beijou minha bochecha.

– Eu pensei em voz alta, não foi? – perguntei.

– Sim, você realmente fez isso – confirmou ele, com um sorriso.

Virei-me para o lado, agarrei o braço de Hill, me levantei e a arrastei comigo.

– A gente já volta – murmurei, para todos à mesa.

Carreguei-a até o bar, a alguns metros da mesa.

– Não sei como sexy – reclamei.

– Hummm… Cuma? – Foi a reação de Hill.

– Quer dizer… Não sei como fazer sexy.

– Você quer dizer que não sabe como fazer para parecer sexy, é isso? – perguntou Hill, rindo.

Concordei com a cabeça. Hill me entendia. Minha melhor amiga era a melhor de todas as amigas. Ela era tão linda, legal e linda.

– Você está indo muito bem. Caso ainda não tenha reparado, Steve não conseguiu manter as mãos longe de você a noite toda. E não dava para você ver, mas sempre que colocava a mão na perna dele, Steve engolia em seco e olhava para um ponto vago no espaço, como se fizesse um grande esforço para não gozar na cueca.

Sweet Malice ✔Onde histórias criam vida. Descubra agora