24 - Steve tem um pinto GIGANTESCO

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Depois de um jantar delicioso e poucos problemas, com exceção de uma ou outra briguinha entre as duas crianças (James e Drew), Natasha começou a trazer uma bandeja atrás da outra, todas lotadas de doces e delícias variadas.

A partir desse momento eu só consegui pensar nos fantásticos produtos de Natasha expostos nas pratileiras e seus deliciosos quitutes servidos numa bandeja de prata. Eu adoraria comê-la todinha em cima de uma bandeja. Queria lamber seus Globs.

– Steve, quer um pouco?

– Porra, claro que quero!

– Mããããe, o Steve disse tê, ó, éle, a! – acusou James.

Ops.

– Quem te ensinou a soletrar, garoto? – quis saber Drew, com uma risada de deboche.

– Dããã, eu já fazi quatro anos! – zoou James.

Pedi licença e fui ao banheiro, antes que me mijasse nas calças devido a um ataque de riso. Estava em pé fazendo xixi e tentando não pensar em Natasha peladinha sobre uma bandeja quando a porta do lavabo subitamente se abriu e James entrou.

– Oi, olá, James! – cumprimentei, um pouco nervoso, tentando virar o corpo meio de lado sem interromper o fluxo. – Olha, eu estou ocupado fazendo xixi, amigão. Pode fechar a porta, por favor?

Ele fez o que eu pedi, mas não saiu do lavabo. Agora ele estava preso comigo num espaço apertado enquanto eu tentava acabar de mijar. E olhava atentamente para o meu equipamento. Resolvi fingir que aquilo não era nem um pouco estranho.

– Ahn… James… Dá pra olhar para outro lugar? Veja só aquele patinho amarelo. Não é legal?

Ele continuava vidrado, olhando fixamente para a minha mangueira. Será que isso era algo preocupante?

– Uau, Steve, você tem um pinto GIGANTESCO!

De repente, ter James no banheiro ali comigo não me pareceu tão ruim. Se ao menos ele tivesse estado comigo no banheiro quando eu cursava a oitava série e espalhasse essa preciosa informação até ela chegar aos ouvidos da Penny Frankles, talvez eu não tivesse ido ao baile de formatura sozinho.

Acabei de mijar, fechei o zíper da calça, puxei a descarga e tentei não dar tapinhas de congratulações nas minhas próprias costas. Puxa, eu tinha um pinto gigantesco. Tinha mesmo, pode apostar. Quase precisava de um carrinho de mão para ajudar a carregá-lo, quando ficava duro. Criança não mente: se um menino de quatro anos disse isso é porque era verdade.

Voltamos à mesa e eu não consegui esconder o sorriso exibicionista.

– Do que você tá rindo? Soltou um peido, por acaso? – perguntou Drew.

– Ei, mamãe, o Steve tem um pinto GIGANTESCO – anunciou James com a boca cheia de biscoito, afastando as mãos uma da outra quase um metro, como alguém que mostra o tamanho de um peixe imenso que pescou.

Natasha abaixou os braços de James, mas todo mundo na mesa riu. Eu fiquei na minha, sorrindo e tentando manter a anaconda quietinha dentro das calças, para não assustar ninguém.

– Ei, tio Drew, quer ouvir uma piada pesada e suja? – perguntou James, muito empolgado.

– Não sei… Isso não vai fazer você levar uma surra? – perguntou Drew, com ar sério. Fiquei quase emocionado ao ver a preocupação pedagógica de Drew por James se meter em alguma enrascada.

– O elefante mergulhou na poça de lama, depois atravessou a rua e fez cocô! – gritou James, quase morrendo de rir diante da sua versão de “piada suja”.

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