28 - Biblioteca

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O corpo de Natasha deslizou suavemente, colado no meu. Ela se agachou e abriu o botão do meu jeans enquanto descia mais. O som do zíper se abrindo lentamente quebrou o silêncio do quarto. Olhei para baixo, vi que ela já se colocara de joelhos e tive que me forçar para não agarrá-la pelos cabelos com violência e colocar sua boca onde eu queria. Suas mãos suaves e macias forçaram minha calça um pouco mais para baixo e libertaram minha furiosa ereção, mas ela a impediu de subir ainda mais com as pontas dos lábios. Olhou para cima com os olhos semicerrados e sorriu antes de encostar sua boca quente e molhada em torno do meu pau. Engoliu a vara inteira e girou a língua ávida em torno do membro, sem parar. Suas bochechas se encovaram quando ela chupou com mais força, o mais profundo que conseguiu, movimentando a boca para baixo e para cima de toda a extensão da minha rola. A ponta do pau bateu no fundo da sua garganta quando ela chupou com mais vontade, e isso me fez gemer baixinho.

Sua mão também me bombeava para cima e para baixo, seguindo o curso da estaca dura como pedra que esbarrava no seu queixo, e eu senti meus ovos se retesarem com o jorro do esperma que foi lançado longe. Ela lambeu tudo com carinho, da base até o topo, passando a língua na glande latejante várias vezes antes de afastar a cabeça e perguntar: “O que que tá acontecendo com o seu pinto?”

Gemi novamente e tentei empurrar a cabeça dela para junto da minha pelve, pois assim ela poderia me tomar novamente por inteiro na boca.

– Ei, o que que tá acontecendo com o seu pinto?

Acordei de repente, virei a cabeça de lado e berrei a plenos pulmões ao ver James parado a um palmo de mim, no sofá, olhando com assombro para o espaço entre as minhas pernas. Segui sua linha de visão e gemi mais uma vez ao notar a ereção matinal imensa que surgia como um obelisco, por baixo do lençol.

Sentei-me o mais depressa que consegui e amontoei o travesseiro no colo da melhor forma que pude. Natasha entrou correndo na sala com um olhar de pânico, certamente provocado pelo meu grito de pavor.

– O que aconteceu?!? – perguntou, alarmada. Em seguida, correu e se ajoelhou no chão, ao lado de James.

Pare de imaginar Natasha ajoelhada. Pare de pensar em Natasha de joelhos.

Concentre-se na imagem daquela velhinha do Titanic completamente nua.

– Steve tem um pinto gigantesco, mamãe. De dinossauro – afirmou James, apontando para mim. – Ele fazeu os mesmos barulhos que eu quando minha barriga dói.

Natasha disfarçou uma risada e, por fim, me encarou.

– Acho que nem preciso perguntar se você dormiu bem! – brincou ela, com descontração.

Balancei a cabeça, atônito, ao perceber o quanto ela tinha acordado animada, mesmo com o porre da véspera.

– Como é que você conseguiu acordar funcionando? – perguntei. Apesar do ar meio sonolento, ela parecia ótima. Seus cabelos estavam em desalinho, havia uma mancha de maquiagem sob o olho e ela vestia uma camiseta regata velha e shorts mais velhos ainda. Mesmo assim, era a mulher mais linda que eu já vira.

Ela riu e apontou para James.

– Você vai aprender rapidinho uma das regras da paternidade: não existe tempo para ressaca. Eu e o Tylenol Extraforte Ação Imediata nos tornamos grandes amigos nos últimos anos.

O telefone tocou e ela correu para atender, deixando James ali, olhando para mim.

– E aí, como foi a noite que você passou na casa do seu avô? – perguntei, colocando o travesseiro de lado, agora que minha paudurecência matinal estava sob controle.

Sweet Malice ✔Onde histórias criam vida. Descubra agora